Segundo a coordenadora técnica da Apae, Cecília Maria Garcia, o objetivo capacitar os professores a fim de multiplicar a nova forma de atendimento da instituição além de discutir o papel das escolas nesse processo dedicado a inclusão social e desenvolvimento das habilidades dos alunos das escolas especiais e inclusivas.
“Trata-se de uma capacitação para mudança de comportamento, pois essa é a parte fundamental da inclusão social, não apenas adequações físicas nas escolas. Os profissionais deve saber identificar e atender os portadores de deficiência ou necessidades especiais. È mais uma forma de quebrar o preconceito”, afirma.
O curso tem a carga horária de 40 horas e acontece em dois turnos: das 8 às 12 horas e das 14 ás 18 horas, onde são desenvolvidos conteúdos teóricos sobre o comportamento de um profissional que trabalha com pessoas especiais e acompanhamento das atividades práticas ministrada pela professora mestre em educação especial, Fabiana das Graças Soares, formada pela universidade federal do Mato Grosso do Sul.
Para coordenadora pedagógica e participante do curso, Marinês dos Santos, a capacitação vem a aprimorar o papel da escola na vida dos alunos. “Educação é para todos. Partindo desse principio que devemos nos preparar para receber alunos com características específicas, pois todos são diferentes e precisam de um atendimento diferenciado, os deficientes físicos igualmente. O curso pode além de melhorar o relacionamento dos funcionários com os alunos, mas também com a interação entre professores e demais colaboradores da escola”, argumenta.
O curso capacita cerca de 40 profissionais que atuam nas escolas especiais e inclusivas da capital e conta com o apoio da Uniapae. A Apae mudou o sistema de atendimento e deixa de atuar como uma escola especial e passa atuar como um centro de atividades complementares, que devem auxiliar na preparação do corpo administrativo e docente das escolas.