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29/04/2025
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Lardef quer rampas de acesso para deficientes físicos em Benguela

O coordenador regional sul da Liga de Apoio à Reintegração dos Deficientes (Lardef), Abílio Xavier, defendeu sexta-feira, em Benguela, a necessidade da construção de rampas de acesso nos edifícios públicos para pessoas com deficiência física.
o responsável enfatizou que o país está numa fase de reconstrução, pelo que, agora, torna-se importante que os edifícios a serem erguidos disponham de condições para eliminar barreiras arquitectónicas com as quais os deficientes físicos se têm deparado, no dia-a-dia.

Abílio Xavier mostrou-se preocupado pelo facto de alguns empreendimentos que estão a ser construídos não contemplarem espaços de acesso para pessoas com deficiências físicas.
Na sua óptica, é imperioso consciencializar os grupos sociais de que se deve salvaguardar o acesso para todo o tipo de deficiências físicas, daí ter exemplificado que as escolas, hospitais, entre outros locais públicos, devem ser construídos a contar com indivíduos desta franja.
“É imprescindível que os arquitectos salvaguardassem a acessibilidade dos indivíduos com necessidades especiais, como o deficiente físico, o idoso e a mulher grávida, sempre que fizerem um projecto de construção de qualquer instituição que atenda gente de vária natureza”, sublinhou.
Disse que para se eliminar as barreiras arquitectónicas, as ONG que trabalham com pessoas com deficiência deviam ser consultadas se­m­pre que se pretendesse erguer uma rampa na via pública, para se observar os parâmetros do desenho universal em prol da integração das pessoas com deficiência física na sociedade.
A coordenação regional Sul da Liga de Apoio à integração dos Deficientes, que abrange as províncias de Benguela, Bié e Huambo controla actualmente mais de 800 filiados, entre adultos, jovens, crianças e idosos de ambos os sexos.
A Lardef foi estabelecida em Benguela nos finais de 2003. É uma organização não governamental angolana, agrega pessoas portadoras de deficiência com o objectivo de as reintegrar na sociedade, através da formação profissional, facilitando o auto-emprego, numa perspectiva de defesa e promoção dos seus direitos.

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