Sem categoria

Governo está a rever medidas para integrar pessoas com deficiência no mercado de trabalho

Os resultados dos quatro anos do I Plano de Acção para a Integração das Pessoas com Deficiências (2006 a 2009) não são animadores. Quase metade das medidas previstas no documento está ainda por executar, a maioria na área do emprego. O Governo admite estar a rever a sua estratégia.

A baixa taxa de execução do plano foi denunciada pelo relatório que avaliou o documento. Segundo o relatório de avaliação, do total de 111 medidas do plano só 25 estão concluídas, 47 estão ainda por executar e 39 estão em desenvolvimento. Das 47 medidas por executar, 17 referem-se à qualificação e emprego, nove à protecção e solidariedade social/ prevenção, reabilitação e habitação e quatro na área da acessibilidade.

O Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social, responsável pela aplicação do plano de acção, conta apresentar as suas alterações a curto prazo às organizações não governamentais do sector e aos parceiros sociais.

Actualmente são 13 as empresas que aderiram ao plano de acção e aceitaram integrar pessoas com deficiências: Millenium BCP, EPAL, Galp, Jerónimo Martins, EDP, CTT, Carris, Delta, El Corte Inglês, CGD, Auchan, CP e Chamartin. Mas o plano estabelece como meta a participação de 20 empresas, que garantam 400 estágios e 200 integrações profissionais.

Mas apesar destes números, o grupo de acompanhamento do Plano considera que 15 meses após a sua aprovação foi alcançado um elevado nível de concretização das várias medidas definidas.

O plano de acção voltará a ser avaliado no próximo ano.

Related posts

UFS precisa de adequações para deficientes

Eraldobr

Grupo Acessibilidade Já realiza ação na Chácara Dona Catarina

Eraldobr

CNEC Engenharia inicia qualificação profissional para pessoas com deficiência

Eraldobr

Leave a Comment