10/05/2025
AMAZONAS

Para professor de sociologia, a ignorância é a raiz do preconceito

Inclusão social foi o tema da aula de filosofia do Projeto Educação. Machado de Assis e Lima Barreto foram escritores que abordaram o tema.

O termo “inclusão social” é bem comentado nos dias atuais. A rede Apae, por exemplo, é um dos movimentos sociais que promovem e defendem os direitos de cidadania da pessoa com deficiência, que sempre foram marcadas por forte rejeição e discriminação por parte da sociedade. Esse preconceito com o “diferente” foi o tema da aula de filosofia do Projeto Educação desta segunda-feira (10).

Há 50 anos, a instituição se dedica a cuidar de pessoas portadoras de deficiências. Atualmente, 300 pessoas, entre crianças e adultos, são atendidas diariamente e participam de diversas atividades. A missão principal de professores e profissionais de saúde da Apae é preparar os estudantes para a inclusão social: família, escolas, mercado de trabalho.

A coordenadora pedagógica da instituição, Silvânia Paiva, não tem dúvidas: para isso acontecer, é fundamental, antes de tudo, vencer o preconceito e a discriminação. “A discriminação só acontece quando o indivíduo não conhece. A partir do momento que existe esse conhecimento já cria possibilidades para o desenvolvimento da inclusão”, diz.

Para o professor de sociologia Fábio Medeiros, a ignorância é a raiz do preconceito: “O ser humano não nasce preconceituoso. Ele desenvolve isso no hábito cultural. O conhecimento dá a possibilidade de superação desse preconceito e dessa discriminação. Há vários personagens da história recente que sofrem preconceito”.

Preconceito na literatura
Machado de Assis e Lima Barreto foram dois escritores mulatos que abordaram o tema, cada um ao seu estilo. “Machado falou da discriminação social e racial, de modo muito indireto. Mas Lima Barreto falou diretamente e esse é um dos elementos da discriminação que ele sofreu. É um assunto que nós, brasileiros, não gostamos. A gente só gosta de dizer que a miscigenação é bonita”, explica a professora de literatura Flávia Suassuna.

Fonte: G1-PE

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