01/04/2025
EMPREGOS

Convênio é assinado pela inclusão de pessoas com deficiência

 

altVolta Redonda

Preparar, treinar e disponibilizar pessoas portadoras de deficiência para o mercado de trabalho, em especial para as empresas associadas ao Metalsul (Sindicato das Indústrias Metalmecânicas do Médio Paraíba), respeitando as limitações de cada portador. Esse é o objetivo do convênio assinado, anteontem, às 9h, no Memorial Zumbi, na Vila Santa Cecília.

Compareceram integrantes do Metalsul, do SindMetal (Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos) do Sul Fluminense, da APDF-BM (Associação de Portadores de Deficiência Física de Barra Mansa) e da Coopenea-VR (Cooperativa dos Portadores de Necessidades Especiais e Amigos de Volta Redonda).

Segundo a legislação brasileira, empresas com cem ou mais empregados são obrigadas a ter de 2% a 5% do quadro de funcionários preenchido por pessoas reabilitadas ou portadoras de deficiência.

– Vamos identificar a demanda de cada empresa e capacitar as pessoas com deficiência física para o mercado de trabalho. Precisamos conhecer bem os dois lados. Iremos trabalhar com duas linhas, na primeira linha vamos buscar nas indústrias as reais demandas e na segunda, conhecer quem são os portadores de deficiência e qualificá-los. Toda empresa precisa respeitar uma cota que lhe é estipulada – disse o presidente do Metalsul, Henrique Carneiro.

O processo para qualificação de portadores de deficiência é de médio a longo prazo, visando atender as demandas. Alguns fatores são importantes, como capacidade e escolaridade. Um projeto semelhante é realizado pelo Consórcio Social da Juventude de São Paulo e treina portadores de deficiência para estarem aptos ao mercado de trabalho desde 2004.

– O ABC Paulista é o único exemplo que temos de implantação. Segundo informações, 95% das cotas das empresas da região já estão cumpridas – falou o presidente da Coopenea, José Mauricio Marinho.

A ideia principal do projeto é captar portadores de deficiência física, qualificá-los para o mercado de trabalho e encaminhá-los às empresas que têm necessidade de preencher suas cotas.

– As empresas têm dificuldade para encontrar qualificação e os portadores de deficiência não são qualificados para ocupar os cargos dessas empresas. Vamos fazer um trabalho de captação, qualificação e encaminhamento – explicou o presidente da APDF-BM, Néri Vicente de Silva.

O convênio também visa a socialização dos portadores de deficiência.

– Esse projeto vai trazer muitas oportunidades aos que estão no anonimato. A autoestima melhora, eles participam mais da sociedade. Tem muito talento escondido por aí. Nosso papel é apontar o caminho a eles – afirmou o secretário de Saúde Ocupacional do Sindicato dos Metalúrgicos de Volta Redonda, Laércio de Andrade Lima.

Fonte: Diário do Vale

Related posts

Determinação vence limites impostos pela vida

Eraldo

Aposentadoria Especial para as PCD

Eraldobr

Pacto do setor químico garante a inclusão de deficientes

Eraldobr

Deixe um comentário

Este site usa cookies para melhorar sua experiência. Assumiremos que você está ok com isso, mas você pode optar por não participar se desejar. Aceitar Leia mais