Visando uma abordagem humanística, democrática e tendo como objetivos o crescimento, a satisfação pessoal e a inserção social de todos, Estância mais uma vez foi sede do encontro temático da Educação Inclusiva, realizado nesta sexta-feira, 17, no auditório Raymundo Silveira Souza, nas instalações do Fórum Ministro Heytor de Souza. Participaram do encontro os municípios de Macambira, Cristinápolis, Santa Luzia, Boquim, Tobias Barreto, Tomar do Geru, Itabaianinha, Riachão do Dantas e Pedra Mole. O Pólo também abrange outros municípios, como: Pedrinhas, Arauá, Simão Dias, Tobias Barreto, Umbaúba, Canindé, Frei Paulo, Poço Redondo, Porto da Folha, Riachuelo, Santa Rosa de Lima e Santana do São Francisco; esses municípios não foram representados.
O encontro contou com os palestrantes, professor Mestre Vicente Martins, focando a Leitura e a Dislexia no Brasil, e o Poder de Inclusão, com a psicopedagoga Rosicleide Araújo Silva. O prefeito Ivan Leite participou do encontro e lembrou que a questão da inclusão e exclusão muitas das vezes depende da interpretação do que é normal e do que é anormal. Na escola inclusiva o processo educativo é entendido como um processo social, onde todas as crianças portadoras de necessidades especiais e de distúrbios de aprendizagem têm o direito à escolarização o mais próximo possível do normal. O encontro também foi prestigiado com apresentação da cantora Maria Valdice, voz e violão, portadora de deficiência visual.
O prefeito Leite salientou contentamento com os municípios presentes. ?Conclamo a todos aqui presentes para que sejamos cada vez mais membros da Inclusão, incluindo para o bem, incluindo para o futuro, incluindo para o progresso?, enfatizou.
Compuseram a mesa as secretárias, de Educação, Línia Carvalho; Chefe de Gabinete, Adriana Oliveira, o vereador Renato Silva Júnior, o prefeito Ivan Leite e o professor mestre Vicente Martins. Também prestigiarem o encontro secretários municipais, coordenadores e diretores das escolas locais.
A educação inclusiva é um processo em que se amplia a participação de todos os estudantes nos estabelecimentos de ensino regular. Trata-se de uma reestruturação da cultura, da prática e das políticas vivenciadas nas escolas de modo que estas respondam à diversidade de alunos. É uma abordagem humanística, democrática, que percebe o sujeito e suas singularidades, tendo como objetivos o crescimento, a satisfação pessoal e a inserção social de todos.