A reforma da Casa do Trem Bélico, localizada na Região Central Histórica, está em fase de acabamento. Na área externa do imóvel, a novidade é a conclusão de uma rampa de acesso que liga o térreo ao andar superior, construída de acordo com as leis de acessibilidade.
No piso que dá acesso à subida da rampa, foi instalado mosaico português em frente à grama, que já está colocada. Toda a parte de infraestrutura do imóvel, além das instalações elétrica e hidráulica, estão prontas.
Ao lado do imóvel externo, que conta com um escritório para o setor administrativo e um local para a comercialização de lanches com balcão e pias, foram construídos banheiros públicos masculino e feminino, além de outro para pessoas com deficiência. A exemplo do escritório, os banheiros estão azulejados e pintados. Neste trecho, que dá acesso ao interior do primeiro pavimento, foi instalado um piso, em estilo mármore, na cor cinza. A laje desses novos espaços foi impermeabilizada.
A escadaria formada por rochas já existentes no local, que dá acesso ao imóvel pela Rua Tiro Onze, foi totalmente restaurada. No topo, será colocado um vidro no chão para que os visitantes possam visualizar as rochas originais. Antes disso, foram feitas a prospecção cromática que determinou as cores originais do imóvel, remoção de pintura de portas e janelas, e retirada dos revestimentos nas paredes, que receberam nova pintura.
Entre as próximas etapas, estão previstas: envernização do piso de madeira no segundo pavimento, colocação das janelas e portas de madeira – restauradas e pintadas de verde escuro -, acabamento interno com obras de alvenaria, restauro de piso no primeiro pavimento e retirada de tudo que não era original, como a escada em caracol que interliga o térreo ao segundo andar. O projeto contempla também uma central de informações do Circuito dos Fortes, no piso térreo, uma área para exposições no piso superior e um estacionamento para ônibus no entorno do imóvel.
O projeto de reforma é do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), com verba de R$ 1,4 milhão que está sendo liberada pelo BNDES, R$ 200 mil do Finabank, e R$ 50 mil do Tecondi. A obra está sendo realizada com incentivos fiscais por intermédio da Lei Rouanet. Os serviços de restauração, apoiados pela prefeitura, por meio da Secult (Secretaria de Cultura), são de responsabilidade da Oscip (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público) Ama Brasil.