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HC da Unesp poderá ter Centro de Reabilitação para deficientes

A Faculdade de Medicina da Unesp de Botucatu poderá ter um Centro de Reabilitação de Pessoas com Necessidades Especiais, projeto em desenvolvimento com a Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência, segundo informou a assessoria da instituição.

Nesta semana o supervisor do Hospital das Clinicas Antonio Rugolo Jr e o prefeito eleito João Cury Neto, [PSDB], estiveram reunidos com a secretária Linamara Rizzo Battistella, que acenou positivamente á gestão do município e Unesp.

A secretára pediu que a direção do HC e o setor de fisioterapia apresentassem um projeto. Rugolo e João Cury estiveram acompanhados pelas fisioterapeutas Mônica Orsi e Sandra Voltpi. Esta última, responsável pela Seção de Reabilitação do Hospital das Clínicas.

Linamara Battistella solicitou que, preferencialmente, fosse oferecido um prédio semi-acabado para abrigar o serviço, onde seja necessária apenas uma reforma estrutural. Esse imóvel pode ser oferecido pela prefeitura municipal ou então será usado um prédio do Estado, que, de qualquer forma, equipará o local.

O Centro de Reabilitação de Botucatu, que estará focado no atendimento a pacientes com problemas motoros, visuais e auditivos, deverá receber pacientes da região, mas essa abrangência ainda não foi definida, já que Marília também será contemplada com uma unidade do mesmo tipo.

Serão encaminhados pacientes da rede básica de saúde e do próprio HC, mas, de acordo com o supervisor do HC, o projeto irá ainda mais longe: aSecretaria Municipal de Educação de Botucatu deverá detectar, entre seus alunos, aqueles que apresentem alguma limitação física dentro do perfil atendido pelo centro, conforme explica o supervisor do HC.

Para o supervisor do Hospital das Clínicas, apenas oferecer uma aparelho para o portador de necessidade especial se recuperar não basta. “É preciso acompanhá-lo durante toda a adaptação à nova fase”, observa.

O DRS 6 (Departamento Regional de Saúde) – Região de Bauru realizará um levantamento para identificar qual é a demanda de pessoas com deficiências motoras, visuais ou auditivas na região. Paralelamente, o HC também fará essa pesquisa. Pela previsão do Dr. Rugolo, o Centro de Reabilitação deve estar funcionando antes do final de 2009.
[com assessoria]

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