– A minha mensagem não é apenas para os deficientes físicos. É para todo mundo que precisa trabalhar duro. Passei por muitos altos e baixos… mas vi muitas coisas boas nesse tempo. Pude usar o negativismo de uma forma boa e dizer após o meu acidente: ‘eu ainda posso fazer isso se trabalhar duro’. Você precisa traçar metas e nunca desistir – lembra ela, ao diário inglês “Herald Tribune”.
Para quem pensa que ela já atingiu seu objetivo, Natalie avisa que tem mais. Ela avisa que estará de volta nos próximos Jogos Olímpicos.
– Dei o meu melhor. Não estou feliz com isso, mas estarei de volta em 2012.
Outro caso parecido com o de Natalie é o do velocista Oscar Pistorius, também sul-africano. Após ser proibido pela Federação Internacional de Atletismo de participar das seletivas para os Jogos Olímpicos, Pistorius foi finalmente liberado. O sul-africano não conseguiu se classificar, mas continua disputando os campeonatos oficiais da organização, tendo conseguido um terceiro lugar, com a marca de 46s25, nos 400m rasos disputados em Lucerna, na Suíça, em julho deste ano. A marca ficou apenas 30 décimos do mínimo necessário para se classificar, que era de 45s55.