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A UFPR está pronta para os deficientes?

As férias são o período em que Fuad Elias Kallas coloca as matérias do semestre em dia. Isso o ajuda a manter suas médias altas – nunca tirou nota vermelha no curso. Ele estuda Agronomia na UFPR e coloca suas anotações no site www.agrociencia.brtdata.com.br, programado por ele mesmo. “Se eu anoto em um papelzinho eu não tenho mais como encontrar”, diz o aluno. Fuad é deficiente visual. Mas a idéia de “ceguinho coitadinho” passa longe de sua realidade.

A tendência é de que, no ano que vem, mais pessoas com necessidades especiais, como Fuad, se integrem à universidade. O Conselho Universitário (CoUn) aprovou para o próximo vestibular uma vaga extra por curso dedicada para estudantes deficientes físicos. A decisão foi tomada depois de o Ministério Público (MP) entrar com uma ação civil pública exigindo cota de 5% das vagas da UFPR e UTFPR. O MP tentou fazer a ação valer em caráter liminar – recurso usado para decisões urgentes –, mas a Justiça Federal negou o pedido. O mérito da questão ainda não foi julgado, ou seja, talvez a UFPR acabe obrigada a estabelecer os 5% de cotas para deficientes, que se somariam às cotas de 20% para alunos oriundos de escola pública e 20% de cotas raciais estipuladas em 2004.

As férias são o período em que Fuad Elias Kallas coloca as matérias do semestre em dia. Isso o ajuda a manter suas médias altas – nunca tirou nota vermelha no curso. Ele estuda Agronomia na UFPR e coloca suas anotações no site www.agrociencia.brtdata.com.br, programado por ele mesmo. “Se eu anoto em um papelzinho eu não tenho mais como encontrar”, diz o aluno. Fuad é deficiente visual. Mas a idéia de “ceguinho coitadinho” passa longe de sua realidade.

A tendência é de que, no ano que vem, mais pessoas com necessidades especiais, como Fuad, se integrem à universidade. O Conselho Universitário (CoUn) aprovou para o próximo vestibular uma vaga extra por curso dedicada para estudantes deficientes físicos. A decisão foi tomada depois de o Ministério Público (MP) entrar com uma ação civil pública exigindo cota de 5% das vagas da UFPR e UTFPR. O MP tentou fazer a ação valer em caráter liminar – recurso usado para decisões urgentes –, mas a Justiça Federal negou o pedido. O mérito da questão ainda não foi julgado, ou seja, talvez a UFPR acabe obrigada a estabelecer os 5% de cotas para deficientes, que se somariam às cotas de 20% para alunos oriundos de escola pública e 20% de cotas raciais estipuladas em 2004.

 

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