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05/02/2025
RIO de JANEIRO

Associação reclama de mudanças e da acessibilidade de vias públicas

calcadasO representante do Conselho da Pessoa com Deficiência Física de Angra dos Reis, Paulo Henrique Gomes, questionou as modificações que foram realizadas em algumas ruas do Centro da cidade. Para ele, a estrutura urbana do município apresenta muitos obstáculos que colocam em risco a segurança do deficiente visual.

Entre os problemas apontados está a falta de um piso tátil de orientação, mais falta de sinalização sonora nas faixas de pedestre, calçadas estreitas e postes instalados no meio das calçadas.

– Em algumas ruas há o piso tátil, porém ele não possui nenhuma indicação dos obstáculos como postes e orelhões instalados bem no meio da calçada. Outra questão é falta de sinalização sonora para que o deficiente visual possa atravessar com segurança. O semáforo próximo ao cais possui este recurso, porém, apenas para a travessia de uma das faixas e não de ambos os lados – disse.

Para Gomes, o planejamento das mudanças a serem realizadas no espaço urbano a fim de atender a pessoa com deficiência física deveria ser empreendido a partir da consulta de quem vive esta realidade.

– A criação de medidas que garantam o acesso deve ser desenvolvida a partir de uma análise colaborativa entre a prefeitura e os usuários das modificações. Outra questão é a necessidade de mais campanhas de educação no trânsito. As pessoas precisam se conscientizar. Muitos deficientes quase são atropelados porque os motoristas não respeitam a sinalização – destacou.

De acordo com a prefeitura de Angra dos Reis, são utilizados tipos diferenciados de traçados, com significados distintos para orientação dos deficientes visuais.

Sobre a reclamação de que na Rua do Comércio sobre o traçado haveria vasos de planta e telefones públicos, a prefeitura informou que o alto relevo instalado na calçada é para indicação de desnível, ou seja, do término da calçada. Segundo a prefeitura o traçado do desnível não precisa ser ininterrupto.

O traçado contínuo, normalmente utilizado em bancos e adotado em algumas cidades, ainda não faz parte da estrutura das calçadas em Angra.

Conforme informou a prefeitura, estão sendo estudadas possíveis modificações como a mudança de postes e a completa adaptação das calçadas para atender aos deficientes visuais e acesso para os cadeirantes.

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