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05/02/2025
GOÍAS

deficiência mental e física morre carbonizado

Uma tragédia abalou os moradores do bairro de Itapeba, em Maricá, na noite de domingo. Diego Duarte Alves, de 17 anos, morreu carbonizado em sua própria residência, em decorrência de um incêndio provocado por um curto-circuito em um ventilador.

Portador de deficiência mental e física, o jovem foi incapaz de esboçar qualquer reação. Na hora do acidente, segundo vizinhos, Diego estava sozinho em casa. Sua mãe, a dona de casa Vera Lúcia Duarte, de 33 anos, assistia a um culto em uma Igreja evangélica próxima.O inquérito foi instaurado na 82ª DP (Maricá) e Vera Lúcia responderá por homicídio culposo (sem intenção), artigo 121 do Código Penal. A polícia informou que, assim que receber o laudo pericial, vai ouvir a mãe e familiares da vítima – o que deve ocorrer em aproximadamente um mês.O incêndio na casa número 316 da Rua Orestes Barbosa – na qual moravam Vera, Diego e seus dois irmãos mais novos – começou por volta das 22h30, e de acordo com o Corpo de Bombeiros, foi provocado por um curto-circuito. A sala do primeiro andar da casa, onde estava Diego, ficou completamente destruída. O fogo alcançou o tapete onde a vítima dormia e se alastrou por todo o cômodo. Moradores vizinhos disseram que Vera Lúcia costumava deixar o filho sozinho em casa."Foi tudo muito rápido, uma coisa horrorosa", comentou um morador.Irmão da vítima, o menor X., de 12 anos, contou que ainda tentou salvar Diego, pulando o muro de casa."Começou a pegar fogo do nada. Ainda tentei socorrer meu irmão mais não deu", disse.Uma vizinha disse que o jovem necessitava de cuidados especiais."Ele usava fraldas descartáveis e precisava de atenção 24 horas", contou. Fatalidade – Nesta segunda-feira pela manhã, no Instituto Médico Legal (IML) de Itaboraí, a avó do adolescente, Neusa Duarte dos Santos, 51 anos, era a imagem da amargura. Ela eximiu a filha de qualquer culpa e disse que a morte do neto foi uma fatalidade. "Antes de ir à missa, a Vera deu banho e jantar ao Diego e deixou o filho mais novo tomando conta dele. Foi uma fatalidade, ela nunca o deixava sozinho. Perdi meu neto mais velho, mas vou continuar na luta. É um pedaço que arrancam da gente que nunca mais vai cicatrizar", lamentava Neusa, chorando muito. "Estamos desesperados, nem conseguimos dormir. A mãe dele está sedada e pensa em se matar. Entregamos tudo a Deus". Acompanhando a avó, a prima de Diego, Simone Oliveira, 34, disse que o jovem era uma "criança brincalhona". "Ele era um menino inocente, que vivia sorrindo. Qualquer agrado já o satisfazia. Sentiremos muitas saudades dele", declarou. Mãe é acusada por negligência Acusações marcaram o sepultamento de Diego, na tarde desta segunda-feira no Cemitério Municipal de Maricá. Familiares e amigos da vítima estavam revoltados com Vera Lúcia e disseram que a dona de casa foi irresponsável ao deixar o filho sozinho em casa. A mãe do adolescente chegou ao local por volta das 16h, mas foi embora antes do enterro sem falar com a reportagem. O caixão em que o jovem foi enterrado também gerou discórdia entre os familiares. Diego foi velado em um caixão de papelão e os parentes se cotizaram para comprar um de melhor qualidade. Mas a troca teria sido vetada pela avó do rapaz.Tia de Diego, a dona de casa Ana Lúcia Alves, 43 anos, disparou: "Não queria que meu sobrinho fosse enterrado como um qualquer, mas se a avó assim decidiu, não posso fazer nada. A mãe dele trancou a porta e o deixou sozinho em casa. Sempre fez isso. Esperamos que a justiça seja feita", protestou. Trinta pessoas acompanharam o cortejo, entre elas o pai de Diego, o motorista Jorge Luiz Alves, de 39 anos. O Fluminense

REPASSEI ESSA NOTICIA, NÃO COM INTENÇÃO DE FAZER NENHUN JULGAMENTO A UMA FATALIDADE COM ESSA, MAIS SIM COM INTENÇÃO DE ALERTAR PARA O PERIGO QUE CORRE UMA PESSOA SOZINHA, QUE TEM ALGUN TIPO DE DEFICIENCIA. A MAIORIA DOS ACIDENTES OU INCIDENTES SÃO IMPREVISIVEL E ACONTECE EM FRAÇÕES DE SEGUNDO, QUE AS VEZES UM PESSOA EM CONDIÇÕES NORMAIS NÂO CONSEGUE EVITAR, FICANDO MUITO MAIS DIFICIL PARA PESSOA PORTADORA DE NECESSIDADES ESPECIAIS.

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