Com as obras no Centro do Rio, deficientes físicos enfrentam problemas para locomover na região. O casal Wagner e Alessandra Gomes — ela cadeirante e ele possui o movimento somente em um dos braços — é morador de Niterói, na Região Metropolitana.
Eles tinham o costume de pegar o ônibus que ficava embaixo do Mergulhão, mas com as mudanças, tiveram que experimentar outros caminhos, conforme mostrou o RJTV nesta segunda-feira (24).
“A gente teve que ficar a semana inteira experimentando caminhos e não encontrou nenhum bom”, relatou a auxiliar administrativa, que junto com o marido, agora, tem pegar um ônibus na Candelária.
Durante o trajeto que eles fazem para ir ao trabalho, localizado no Centro, buracos e desníveis são encontrados pelas vias. A falta de rampas para cadeirantes também atrapalha Alessandra. Um outro problema que ela enfrenta é para entrar no ônibus.
“Não pego cadeirante, não sou obrigada a pegar cadeirante, elevador não funciona, não sei acionar o elevador. É um monte de não. O Rio de Janeiro tira o meu direito de ir e vir. É muito ruim. Eu me sinto muito excluída”, desabafou a auxiliar administrativa, Alessandra Gomes.