Cinco pedidos para preenchimentos de vagas de trabalho todos os dias. São esses os números que registram o Núcleo de Mercado de Trabalho da Associação dos Deficientes Físicos de Alagoas (Adefal). As empresas estão ofertando vagas, mas a procura ainda é pouca. Segundo a psicóloga Telma Rodrigues Albino muitas pessoas desconhecem o serviço.
“Contratamos mais duas assistentes sociais para nos ajudar devido a demanda dos empresários. Porém as pessoas não aparecem”, disse. A profissional ainda explicou que a mentalidade de que o deficiente possa sofrer preconceito no local de trabalho ainda é forte. “As empresas que nos procuram realizam um verdadeiro trabalho de inclusão e preparamos os futuros colegas do deficiente para que não ocorra esse tipo de problema”, completou.
A assistente social Maria Madela informou que o banco de dados da Adefal é amplo, mas a quantidade de profissionais em relação aos pedidos não é suficiente. “Temos até pessoas com com nível superior”, falou sobre a qualidade dos profissionais.
“Nós analisamos a perfil do deficiente e depois fazemos uma entrevista. Confrotamos com as vagas que temos no banco de dados e então o encaminhamos para a empresa”, explicou a assistente social Joseane Sirqueira.
Dados do setor apontam que ano passado 1700 deficientes foram contratados. “O importante é que essas pessoas tenham consciência que são capazes e que devem se capacitar com curso profissionalizantes. O deficiente não pode se sentir excluído”, destacou Telma Rodrigues.
Para concorrer as vagas, os interessados devem procurar o setor de Mercado de Trabalho no prédio anexo da Adefal, localizado na Rua José de Alencar, 134 no bairro do Farol ou mandar o currículo pelo email: mercadodetrabalho@adefal.org.