Especialista diz que a sexualidade da pessoa com deficiência ainda sofre preconceitos entre a sociedade; A sexualidade da pessoa com deficiência implica em duplo tabu. Ela assume, muitas vezes, um preconceito entre pessoas que generalizam as incapacidades e limites existentes ao longo do desenvolvimento dessas pessoas com deficiência para a dimensão afetiva e sexual inerente a todo ser humano.
Ao conceituar sexualidade e deficiência, envolvemos questões complexas que englobam aspectos biológicos, psicológicos e sociais. A sexualidade é uma questão abrangente, que tem fundamentos históricos e sociais, e a deficiência, na mesma direção, também abrange um conceito social e histórico, que delimita e julga a diferença em relação a um padrão de normalidade estabelecido ideologicamente. Essa reflexão cabe para todos os tipos de deficiências (sensorial, física e mental).
No entanto, não existe uma sexualidade ”anormal” relacionada à deficiência mental. O que existe, muitas vezes, é a manifestação inadequada da sexualidade num meio social que julga esses comportamentos como próprios da deficiência, sem considerar que os ambientes familiar e escolar não proporcionam, muitas vezes, condições de aprendizado de comportamentos adequados em relação à manifestação afetiva e sexual. Vale lembrar que desde a infância os pais devem compreender que seus filhos com deficiência mental são pessoas com desejos e prazeres e não eternas crianças, puras e assexuadas.
Já no contexto da surdez não se pode deixar de falar da escola e do quanto ela contribui para a construção dos conceitos ligados à sexualidade, ao preconceito, diferenças, intolerância, ao respeito e ao sexo. Esses são assuntos que permeiam as relações que se estabelecem dentro das escolas e estão ligados aos novos paradigmas que essa escola para todos vem construindo e desconstruindo. É preciso, então, encarar essas inovações educacionais como sendo parte de um processo de educação de qualidade para todos e respeitar a diversidade humana. O reconhecimento da diferença é o primeiro passo para a construção da sexualidade do surdo na comunidade ouvinte que o circula.
Mitos e Verdades
– Mito: a sexualidade da pessoa com deficiência mental é infantil ou inexistente
– Verdade: é importante investir na educação sexual da pessoa com deficiência, pois o desenvolvimento da sexualidade ao longo das diferentes fases da vida (infância, adolescência, idade adulta e avançada) deve ser entendido como um fenômeno que vai ocorrer para todas as pessoas, sejam dEFICIENTEs ou não.
O ICEP BRASIL conseguiu empregar em 2011, 656 pessoas e de janeiro a abril deste ano, 250 pessoas com deficiência, esse numero ainda é pouco para nós, temos condições de empregar muito mais pessoas. Consideramos o trabalho o melhor processo de inclusão social, por isso solicitamos a sua colaboração no sentido de responder a enquete no nosso site, para que possamos apresentar sugestões para os governos no sentido de melhorar os caminhos que levam para uma melhor empregabilidade da pessoa com deficiencia. Colabore com a nossa pesquisa acessando nosso site e votando em nossa enquete, no link www.icepbrasil.com.br:
Enquete
Qual o fator que mais dificulta o processo de inclusão no mercado de trabalho das pessoas com deficiência, em razão da obrigatoriedade da Lei 8.213/91 que reserva de 2 a 5% de vagas nas empresas com 100 ou mais empregados?