O Centro de Apoio do Deficiente Físico do RN (CADEF-RN) em parceria com o Instituto Superar teve sua equipe de natação paraolímpica considerada a melhor do Brasil. O CADEF/RN conquistou uma premiação em dinheiro disputada por todas as equipes do Brasil e a hegemonia nessa modalidade esportiva.
As equipes do CADEF/RN também foram destaque na natação e no halterofilismo na etapa regional do Circuito Loterias da Caixa, realizado em Natal. O evento contou com a participação de atletas de toda a região Nordeste. Recentemente, a equipe também recebeu o troféu de primeira colocada na I etapa do Circuito Loterias da Caixa realizada em Fortaleza/CE.
Essas conquistas foram uma grande realização para um Centro que conta com poucos apoiadores, como a Prefeitura de Natal e o incentivo particular de Magnólia Figueiredo, secretária estadual de esporte e lazer.
Para viajar até Porto Alegre/RN, onde a equipe da natação do CADEF/RN foi consagrada como a melhor do Brasil, “tive que comprar seis passagens aéreas, pois consegui apenas 3 com o poder público. Até onde vai essa discriminação com o esporte paraolímpico do RN? Já provamos nossa capacidade, somos os melhores do Brasil” relata o presidente do CADEF/RN, Zeca Vilar, um dos batalhadores nessas conquistas.
Ele destaca o nome de vários atletas: Gledson Soares, Gênesis Alves, Adriano Galvão, Marcio Felipe, Gustavo da Silva Tavares (na natação); Jasmim Ribeiro, Cecília de Araújo, Dayane Felix, Maria Clementino, Camilla Oliveira, Roberta Araújo, Jean Henrique e Miller Douglas (as revelações). No halterofilismo: Joseano dos Santos Felipe, Dário da Silva, Francisco Canindé e Wellington Araújo. Além de diversos outros e do apoio dos técnicos Rodrigo Vilar e Alexandre Wagner Pereira.
Rodrigo Vilar, técnico da equipe de Natação, avalia as conquistas obtidas em 2009: “foram importantes conquistas para todos que fazem o CADEF/RN em parceria com o Instituto Superar. Começamos com a renovação de um trabalho de base onde futuros atletas a partir de 10 anos estão sendo treinados com a certeza de um futuro promissor. Esses frutos já estão aparecendo”. Ele exemplifica com as paraolimpíadas estudantis, realizadas em Brasília/DF em novembro. “Participamos com 6 dos nossos atletas com idade entre 12 a 16 anos e conquistamos 22 medalhas. Isso representa uma carreira promissora e conseqüentemente a valorização de novos atletas” complementa o técnico.