A equipe paulista venceu Rio Verde de Goiás por 40 a 14 enquanto Dourados ficou com a terceira colocação ao bater a equipe de Campo Grande por 28 a 27 na preliminar.
Em contato com a reportagem, Jair B. da Costa, o “Jack”, treinador dos atletas douradenses disse que o resultado obtidos em quadra pela sua equipe foi muito bem aceito, uma vez que naquele momento, o mais importante seria a integração desta prática de esporte com equipes paulistas e goiana. “Nos somente limitamos a jogar com Campo Grande ao longo do ano, uma vez que são somente estas duas cidades que mantém o basquete sobre rodas no Estado”, disse o treinador lamentando que outras cidades poderiam formar suas equipes para participarem e um campeonato estadual.
Já André Barbosa, treinador do Rio Verde de Goiás contou que ficou muito feliz em receber o convite para vir até Dourados praticar com seus atletas do importante torneio.
Elogiando a organização o torneio e o Centro Poliesportivo, André Barbosa conta que o basquete sobre rodas em sua cidade conta com o apoio do Poder Público e Privado, e que a sua equipe estaria há cinco anos em atividade, e constantemente enfrenta fortes equipes de outras cidades de Goiás e também de outros Estados. “Aonde recebemos convites, procuramos comparecer, pois além de colocarmos esta galera em franca atividade, também agregamos novas amizades”, disse o treinador dizendo que o vice-campeonato para ele foi muito. “Pra nos o resultado é o que menos importa. O que importa mesmo é vermos estes meus atletas feliz, sorrindo e conquistando grandes números de amigos por onde quer que passamos”, concluiu o treinador.
Já o atleta douradense, Arcelino Arce, contou que ficou muito feliz com o nível da competição, já que ela quebrou uma rotina na caminhada de sua equipe. “Infelizmente aqui no nosso Estado só temos Campo Grande para enfrentar, e isso é ruim. Esperamos que cidades como Naviraí, Ponta Porã, Nova Andradina, enfim, esperamos que estas cidades e outras também montam suas equipes. Isso seria ótimo para nos que somos por alguma razão ou outra, deficiente físico”, contou o atleta.
Por outro lado, cada equipe do basquete sobre rodas é composta por cinco pessoas em quadra, e o peso da cadeira especial, confeccionada de alumínio, e de seis a oito quilos.
O grau de deficiência, que vai de um a quatro e meio.
Para os cinco atletas entrar em quadra, cada treinador tem de escalar no máximo 14 pontos, e o jogo é distribuído em quatro tempos, de 10 minutos cada.
A 3ª Copa Eletrosul contou com o apoio da Funced (Fundação Cultural e de Desportos), SESI, Eletrosul, Fundesporte, e Secretaria de Assistência Social.