A reunião foi pautada pela preocupação do Presidente do Instituto Sueide Miranda Leite, tendo em vista à dificuldade de comunicação entre os surdos empregados seus chefes imediatos, bem como os funcionários públicos etc. Que por falta de conhecimento da Libras – Língua Brasileira de Sinais, as relações de trabalho ficam prejudicas, ocorrendo com isso, demissões e reclamações por parte dos surdos. O presidente do ICEP Brasil muito preocupado com a inclusão profissional dos surdos quis colher informações e discutir a melhor estratégia para reverter essa situação. Inúmeras idéias foram apresentadas pelos representantes dos surdos do DF.
Os representantes das associações que há mais de 3 décadas, vem lutando pela causa dos surdos puderam se manifestar e trouxeram um cenário atual da vida do surdo no mundo trabalho e na sociedade.
Paulo Sergio, delegado de associações dos surdos do DF, ressaltou a importância de um bom relacionamento dos surdos num ambiente de trabalho e disse ainda que o empregador precisa também conhecer sobre a cultura do surdo. Jackson Carlos, presidente da Associação Desportiva dos Surdos de Brasília – ADSB lembrou que são muitas as lutas que essa comunidade tem que enfrentar para conseguir um bom emprego, mas uma delas é criar leis que obriguem a tradução de provas de concurso público para Libras.
Brasília já conta com uma população de mais de 80 mil deficientes auditivos, por isso a união de todos os surdos por meio de suas associações possibilitará um fortalecimento jamais visto na comunidade surda na Capital Federal, essa união será um marco para as instituições como importante passo para unificação de esforços tendo como objetivo a democratização do emprego.
Ainda estiveram presentes o presidente da Feneis – DF, Messias Ramos Costa, que apoiou a criação de um documento que pudesse ser entregue as autoridades a fim de servir como base para projetos de lei que atendam as necessidades dos auditivos. Já o representante da Federação Brasiliense Desportiva dos Surdos – FBDS, Domingos Lacerda ressaltou a importância da postura ética dos surdos frente ao mercado de trabalho para conscientizar as empresas que os surdos são capazes e comprometidos com o trabalho.
O Presidente do ICEP Brasil Sueide Miranda propôs mais uma vez a união de todas as associações e ao mesmo incentivou a luta dos surdos por qualidade de vida no trabalho e na sociedade, com o empenho de todos buscaremos fazer parcerias as entidades e o ICEP Brasil com o objetivo de conseguir apoio para uma melhor gestão dessas entidades e dos seus projetos que possibilitam a melhora da qualidade de vida dos surdos através de instrumentos de qualificação profissional, práticas de esportes, eventos culturais e a garantia pela legislação dos mesmos direitos para os surdos em relação às demais pessoas com deficiência como por exemplo a isenção de impostos na compra do carro próprio. Na reunião foi aprovada a idéia de se marcar um grande evento que possa reunir as autoridades dos governos federal, distrital, sociedade e a comunidade surda para discutir políticas públicas que possam diretamente contribuir para a melhora da qualidade de vida dos surdos do Distrito Federal.
Fonte: Assessoria de Comunicação Social do ICEP Brasil – Instituto Cultural, Educacional e Profissionalizante de Pessoas com Deficiência do Brasil
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