“Praticar o cross-country é difícil, é duro, tem suas barreiras, mas o prazer, a satisfação e o amor pelo esporte é maior, supera qualquer barreira”, disse Welington.
O atleta já conquistou vários títulos no esporte na categoria de deficientes físicos, como a própria Copa Internacional e o Interestadual, de 2007, no cross-country. Além de ser campeão brasileiro de ciclismo, e vice-campeão no Panamericano, na Colômbia.
Vida em duas rodas – Atualmente Welington tem uma rotina de treinos diários, mas a vida de atleta quase não vingou. “Eu era caminhoneiro, bebia e fumava. Então um amigo me apresentou o esporte, mas a primeira vez que eu subi numa bike eu fiquei bravo demais. Mas aí eu fui me acostumando, o organismo se adaptou e hoje se eu fico um dia sem pedalar sinto muitas dores no corpo”, explicou o atleta de Anchieta, Espírito Santo.
A paixão pela bike tomou conta da vida do ex-caminhoneiro que sonhava em voltar a dirigir profissionalmente mesmo sendo deficiente físico. “Meu primeiro sonho era voltar a dirigir profissionalmente, mas hoje se eu pegar a minha carteira de motorista profissional eu não volto mais a dirigir pela minha paixão pela bike. Eu me sinto livre em cima dela, em contato com a natureza, fazendo uma trilha, só você e os animais renovando as energias”, afirmou Welington