‘‘Não queríamos deixar passar em branco essa nossa luta constante para a inclusão. A gente luta mesmo com força, vontade e garra’’, disse a presidente da associação, Maria Fernandes. Entretanto, ela revela que mesmo nos dias atuais, com toda a informação sobre o assunto, muitas pessoas ainda não aceitam os portadores da síndrome. ‘‘O preconceito ainda é muito grande, mesmo com todo esse trabalho’’, lamenta.
Maria Fernandes também é mãe de uma jovem de 18 anos e portadora da síndrome, Thaíse Fernandes, e sabe das dificuldades no cotidiano dessas pessoas. ‘‘Minha filha tem um bons relacionamentos na escola. Tem os amigos que conversam, abraçam. Mas tem outros que passam indiferentes. Ela percebe quando é discriminada’’, relata a presidente.
O importância da escola, inclusive, será tema de uma das sete mesas redondas do evento. Psicólogos, pedagogos, fonoaudiólogos, fisioterapeutas, pediatras e promotores de justiça falarão também sobre saúde, a busca da capacidade jurídica, a atuação da família e trabalho. Encerrando o evento, cinco portadores da síndrome, maiores de 25 anos, falarão sobre os desafios de um adulto com a síndrome.
Segundo a presidente, a ASD/RN já foi referência para instituições em outros estados. ‘‘Nossa luta pela inclusão foi precoce. Nós orgulhamos muito disso’’, disse. A tregetória da associação, desde sua fundação em 1983, até hoje será assunto da mesa de abertura do evento.
As vagas para o seminário são limitadas. São 200 vagas e 50 delas já foram preenchidas. O público será formado tanto por profissionais e estudantes de diversas áreas como saúde, educação e justiça, quanto por pais e familiares. A taxa de inscrição para profissionais é de R$ 30 e estudantes é R$ 20.
A Para mais informações, entrar em contato pelo telefone da associação 3201 8141 ou pelo celular da presidente 9471 7006.