O simples ato de esticar-se para frente ativa os sensores do corpo, que fazem as pernas robóticas entrarem em movimento. O equipamento, que imita o esqueleto de um caranguejo, é controlado por meio de mudanças no centro de gravidade e pelos movimentos da parte superior do corpo.
O ReWalk, que está agora em fase de testes no Centro Médico Sheba, de Tel-Aviv (Israel), é fruto da mente do engenheiro Amit Goffer, fundador da Argo Medical Technologies, uma pequena empresa israelense de alta tecnologia. Foi a paralisia do próprio Goffer que o fez procurar por alternativas para a cadeira de rodas.
A empresa do engenheiro alega que, ao manter os usuários em pé e exercitando-se, mesmo com paralisia, o aparelho é capaz de amenizar muitos dos problemas de saúde associados ao uso prolongado de cadeira de rodas.
Segundo o Dr. Mark Bacon, britânico especialista no assunto, o ReWalk pode mesmo ser uma boa opção. “Ficar sentado em uma cadeira de rodas pode ser complicado para algumas pessoas, e nesse sentido aparelhos como esse são atraentes. No entanto, não há nenhum passo a frente em relação à cadeira de rodas, em termos de conveniência”, afirmou.