À margem da cerimónia de entrega de viaturas para abate, no âmbito do projecto de aquisição de veículos de aluguer de longa duração, o vice-presidente da autarquia, Marcos Perestrello, justificou a medida, salientando que as pessoas com mobilidade reduzida precisam que existam “táxis com condições para transportar estes cidadãos”.
O senão da medida é, para Perestrello, o facto da adaptação dos carros ter de ser suportada pelos taxistas e empresas, pois no financiamento autárquico apenas está previsto o licenciamento.
Paralelamente, o presidente da ANTRAL, Florêncio Almeida, discorda da medida tomada pela Câmara, defendendo que os táxis para pessoas com mobilidade reduzida não funcionam, reforçando que “os táxis para deficientes são uma ilusão”.
Segundo Florêncio Almeida, “as licenças servirão para engrossar o contingente de viaturas na cidade”.