O Fórum Permanente de Apoio e Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência (Faped) realizou na manhã de ontem, 18 de fevereiro, reunião em prol de uma maior inclusão dos portadores de deficiência na sociedade. Entre os principais pontos abordados, estão a questão das escolas públicas do Distrito Federal, as importantes parcerias, as obras ocorridas na Torre de TV, a situação da Saúde Pública, além da divulgação da Agenda 2008 do fórum, com as datas de reivindicações e atividades para este ano.
Para o coordenador geral do Faped, Michel Platini, a reunião apresentou um caráter de grande importância. "Reclamamos muito de como as escolas da rede pública do DF lidam com os deficientes. Sabemos que existem vários problemas, mas não sabemos como realmente anda esta situação", comenta Platini.
O encontro de ontem serviu para a divulgação de parcerias entre o fórum, o Ministério Público, a Universidade de Brasília (UnB), a Diretoria de Integração da Pessoa Portadora de Deficiência Física (Cord/DF) e o Conselho dos Direitos dos Portadores de Deficiência (Code). Todas as instituições contribuirão na busca de dados atuais, visando uma melhor integração entre os estudantes deficientes e as escolas públicas, como também, compreender as reais causas de alunos que deixam de estudar por não serem atendidos de acordo com suas deficiências.
Outro ponto debatido na manhã de ontem, foi a necessidade de uma audiência pública com o secretário de Saúde do DF, José Geraldo Maciel, para uma melhoria no setor em relação ao tratamento dos deficientes físicos. "O atendimento está caótico", avaliou o coordenador do fórum. Segundo ele, existem várias pendências. Entre elas, Platini explicou que após a mudança de endereço do Centro de Orientação Psicopedagógico (antes na Faculdade de Medicina do GDF, agora na Escola Normal da 907 Sul), o centro só perdeu. "A questão da saúde mental em Brasília é preocupante. Ela não tem avanço nenhum", pontua. Como exemplo, Platini avisa que pessoas portadoras de autismo não possuem um centro de tratamento na cidade, e buscam ajuda em Anápolis (GO).
Já em relação ao espaço físico da capital, o coordenador aponta a Rodoviária do Plano Piloto como um dos piores locais para circulação de deficientes. "O metrô apresenta problemas para os surdos, pois não tem sinalização escrita das estações, mas de forma geral, é bem adaptado para outros deficientes. Já a rodoviária desrespeita quase todos os tipos de pessoas com deficiência", revela.
Mas as queixas não param na Rodoviária. Os R$ 120 mil reais investidos pelo GDF para a acessibilidade dos deficientes à Torre de TV parecem não ter gerado um efeito tão positivo. "É horrível para chegar lá. O piso é todo desregular, tem muito meio-fio e degraus. O banheiro público da Torre, que foi adaptado, fica trancado durante a semana e só abre aos sábados e domingos", comenta Platini. O fórum irá pedir uma explicação ao Governo do DF sobre os gastos realizados na Torre de TV.
Além da prestação de contas, os membros do Faped ainda esperam realizar este ano atividades de protesto, blitz na avenida Samdu, e mandar relatórios para o Ministério Público sobre dificuldades enfrentadas pelos deficientes em Brasília, para um posterior envio ao Governo Federal.
O encontro de ontem serviu para a divulgação de parcerias entre o fórum, o Ministério Público, a Universidade de Brasília (UnB), a Diretoria de Integração da Pessoa Portadora de Deficiência Física (Cord/DF) e o Conselho dos Direitos dos Portadores de Deficiência (Code). Todas as instituições contribuirão na busca de dados atuais, visando uma melhor integração entre os estudantes deficientes e as escolas públicas, como também, compreender as reais causas de alunos que deixam de estudar por não serem atendidos de acordo com suas deficiências.
Outro ponto debatido na manhã de ontem, foi a necessidade de uma audiência pública com o secretário de Saúde do DF, José Geraldo Maciel, para uma melhoria no setor em relação ao tratamento dos deficientes físicos. "O atendimento está caótico", avaliou o coordenador do fórum. Segundo ele, existem várias pendências. Entre elas, Platini explicou que após a mudança de endereço do Centro de Orientação Psicopedagógico (antes na Faculdade de Medicina do GDF, agora na Escola Normal da 907 Sul), o centro só perdeu. "A questão da saúde mental em Brasília é preocupante. Ela não tem avanço nenhum", pontua. Como exemplo, Platini avisa que pessoas portadoras de autismo não possuem um centro de tratamento na cidade, e buscam ajuda em Anápolis (GO).
Já em relação ao espaço físico da capital, o coordenador aponta a Rodoviária do Plano Piloto como um dos piores locais para circulação de deficientes. "O metrô apresenta problemas para os surdos, pois não tem sinalização escrita das estações, mas de forma geral, é bem adaptado para outros deficientes. Já a rodoviária desrespeita quase todos os tipos de pessoas com deficiência", revela.
Mas as queixas não param na Rodoviária. Os R$ 120 mil reais investidos pelo GDF para a acessibilidade dos deficientes à Torre de TV parecem não ter gerado um efeito tão positivo. "É horrível para chegar lá. O piso é todo desregular, tem muito meio-fio e degraus. O banheiro público da Torre, que foi adaptado, fica trancado durante a semana e só abre aos sábados e domingos", comenta Platini. O fórum irá pedir uma explicação ao Governo do DF sobre os gastos realizados na Torre de TV.
Além da prestação de contas, os membros do Faped ainda esperam realizar este ano atividades de protesto, blitz na avenida Samdu, e mandar relatórios para o Ministério Público sobre dificuldades enfrentadas pelos deficientes em Brasília, para um posterior envio ao Governo Federal.