Igor Calazans A partir deste domingo, acontece na sede da Associação Niteroiense de Deficientes Físicos (Andef), em Niterói, a segunda edição do Mundial Junior masculino de voleibol paraolímpico para paraplégicos. Sete países vão participar da competição. Além do Brasil, estarão na disputa a Alemanha, o Cazaquistão, a Rússia, o Irã, a Polônia e a Bósnia-Hezergovina.
Para o presidente da Associação Brasileira de voleibol paraolímpico, João Batista Carvalho e Silva, o mundial servirá como uma demonstração do quanto o esporte pode contribuir para a elevação da auto-estima das pessoas com deficiências físicas. "O campeonato representa um passo de grande importância para o reconhecimento dessa modalidade esportiva. Além disso, destaco a contribuição efetiva para a quebra de preconceitos e a possibilidade da criação de mais um caminho para a tão propagada inclusão social", enfatizou João Batista.
De acordo com a regra estabelecida pela Organização Mundial de Voleibol para Deficientes (WOVD), um atleta sem deficiência vai poder fazer parte de cada equipe que vai participar do Mundial. Além disso, um atleta da modalidade com até 25 anos de idade vai poder também integrar as seleções que disputam o campeonato.Na primeira edição do Mundial, realizado em 2005, na cidade de Kamnik, na Eslovênia, o Brasil ficou com a medalha de bronze. O ouro ficou com o Irã e a prata com a Bósnia.
O técnico da seleção nacional, Ronaldo Gonçalves, nalisou as chances brasileiras na competição internacional que acontece em Niterói."Ficamos na terceira colocação no mundial passado e vamos brigar para melhorar essa colocação aqui em casa. Treinamos duro em Mogi das Cruzes (São Paulo) para estarmos prontos para superar os adversários. Vejo o Irã e a Bósnia como as principais favoritas, e a Alemanha, que nós vencemos na disputa do terceiro lugar no último mundial, mas que também tem uma grande equipe", comentou o treinador. Ele também declarou que muitos destes atletas da equipe brasileira estarão na seleção principal, que disputará os "Jogos Para-Pan" – o Pan-Americano para os portadores de deficiencias físicas, que acontece uma semana depois do Pan-Americano, em julho, no Rio.
O Fluminense