RG do NORTE

Professores serão treinados para educar aluno deficiente com qualidade

O número de alunos com necessidades especiais matriculados em escolas públicas regulares cresceu nos últimos anos. De acordo com a Secretaria de Educação Especial (Seesp/MEC), o aumento foi de 640% entre 1998 e 2006. Por isso, o órgão vai preparar cerca de 1.400 professores e gestores para atender estes alunos de forma adequada, através de um curso de especialização. “Isso tudo é um processo que está começando. 

 A inclusão é um processo mundial, mas no Brasil o movimento, na prática, ainda é embrionário. A transformação está vindo aos poucos”, aponta a coordenadora de articulação e políticas de inclusão da Seesp, Denise Alves. Segundo ela, a especialização faz parte do Programa Educação Inclusiva, que tem o objetivo de garantir o direito de acesso e permanência dos alunos com deficiência nas escolas públicas. A primeira etapa do curso tem início previsto para março, em Brasília, e será voltada para 144 educadores dos municípios-pólo, ou seja, responsáveis pela disseminação do programa para outras regiões. “Depois, eles retornam para suas cidades e repassam essa formação para sua área de abrangência, ou seja, mais dez professores”, explica a coordenadora. Segundo ela, os educadores receberão treinamento de educação para deficiência mental, física, auditiva e visual. “Esse curso vai habilitar o professor a atuar no atendimento educacional especializado em uma das áreas de deficiência. Ele deve ter um conhecimento mais amplo, não aprofundado, mas que permita conduzir a metodologia dentro de uma sala de aula que tenha um aluno cego, surdo ou com deficiência mental”. No entanto, o presidente da Federação Nacional da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae), Eduardo Barbosa, lembra que também é preciso fornecer estrutura escolar adequada e material didático específico para esses alunos. “Temos que refletir sobre a flexibilização dos currículos e o processo de avaliação escolar desses alunos, principalmente no que se refere aos alunos com deficiência mental ou intelectual. Precisamos estar atentos, não exigindo deles aquilo que às vezes não podem corresponder”.

fonte: RADIOBRAS – AGENCIA BRASIL

Monique Maia Da Agência Brasil

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