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Pessoas com deficiência podem obter financiamento para imóvel adaptado

A piauiense Laura Marques garante que se alguém lhe oferecesse uma suíte no Copacabana Palace para morar, ela diria que não. A vendedora, de Teresina, que é anã, há nove anos conseguiu comprar, via financiamento do Programa de Arrendamento Residencial (PAR), da Caixa Econômica, um imóvel adaptado para o seu tamanho. Laura foi uma pioneira. No mesmo ano, foi sancionada a Lei da Acessibilidade (a 10.098), que determina que o governo federal, em políticas habitacionais, reserve um percentual mínimo do total das moradias para quem tem deficiência física. Mas poucos sabem disso. É o que mostra a reportagem de Luciana Calaza para o Morar Bem deste domingo.

O gerente nacional do PAR, André Marinho, explica que, no caso dos imóveis enquadrados nesse programa – criado para famílias de centros urbanos que recebem até R$ 1,8 mil – a Caixa fixa condições prévias para a construção.

– No PAR, a Caixa, com recursos de um fundo, adquire um terreno e contrata a construção de unidades residenciais. Assim, reservamos um percentual do total das habitações para pessoas portadoras de deficiência – explica Marinho.

Laura, conhecida pelas palestras motivacionais que ministra, conta que, na época, a equipe da Caixa disse que, se a construtora não fizesse nenhuma objeção às adaptações, eles lhe dariam a autorização. A empresa topou.

– Hoje está tudo mais fácil. Mas as pessoas não têm informações e não acreditam que vão conseguir.

Leia a íntegra desta reportagem no Globo Digital (só para assinantes)

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