13/09/2025

São Maurício e companheiros mártires, soldados de Deus

<p style=”text-align: justify;”><span style=”font-size: 12pt;”>Maurício, Exupério, Cândido, Vitor, Inocêncio, Vital e outros eram oficiais e soldados do exército que foi encarregado, 287, de reprimir a revolta dos Bagaudas (Bagauda vem da palavra céltica<i>bagad</i>, que significa multidão). Tratava-se, com efeito, de uma multidão de aldeões, pastores e escravos, que se revoltaram contra os seus senhores certas partes da Gália, ameaçando a dominação romana.</span></p>
<p style=”text-align: justify;”><span style=”font-size: 12pt;”><b>A Ordem<br />
</b></span><span style=”font-size: 12pt;”>Foi Maximiano Hércules quem recebeu ordens de Diocleciano para sufocar esta insurreição. Depois de atravessar os Alpes, interrompeu a marcha na Suíça, a fim de dar descanso de três dias às tropas. A guarda avançada acampou Agaunum, a cerca de quinze milhas do Lago de Genebra. Era a esta guarda que pertenciam Maurício e os companheiros. Formavam um destacamento constituído inteiramente por cristãos, tirados, ao que parece, dos exércitos egípcios que guardavam habitualmente as fronteiras meridionais da Tebaida, daí o nome, que lhes deram, de Legião Tebana.</span></p>
<p style=”text-align: justify;”><span style=”font-size: 12pt;”><b>Páscoa<br />
</b></span><span style=”font-size: 12pt;”>Antes de entrar combate, Maximiano Hércules deu ordens para que todas as tropas se concentrassem Octodure, a fim de sacrificarem aos deuses e prestarem juramento. Com a Legião Tebana, se recusou a tomar parte nessa cerimônia: “Somos seus soldados, mas também servos de Deus”, eles disseram.</span></p>
<p style=”text-align: justify;”><span style=”font-size: 12pt;”>Eles foram dizimados por ordem do comandante. Não tendo este castigo alterado as posições dos soldados, Maximiano mandou dizimá-los pela segunda vez. Os sobreviventes, porém, não deram mostras de se quererem acomodar aos desejos do comandante e, por isso, foram todos passados pelas armas.</span></p>
<p style=”text-align: justify;”><span style=”font-size: 12pt;”><b>Igreja e Relíquias<br />
</b></span><span style=”font-size: 12pt;”>O campo ficou forrado de sangue e cadáveres. Naquele lugar e naquela época, foi erguida uma igreja honra e culto a esses santos mártires do cristianismo, encontrada somente por volta do ano 1893. A maioria das relíquias dos corpos dos soldados cristãos da legião tebáica, atualmente, é venerada no Convento de São Maurício de Agaunum, na região do Valese, atual Suíça. Especialmente no dia 22 de setembro, determinado pelo calendário oficial da Igreja de Roma.</span></p>
<p style=”text-align: justify;”><span style=”font-size: 12pt;”><b>Minha oração<br />
</b></span><span style=”font-size: 12pt;”><i>”Ao pelotão de soldados que deram testemunho da verdade e da verdadeira luta, sede auxílio no tempo de guerra e de combate da fé. Intercedei para que, se necessário, saibamos dar a nossa vida favor de Cristo e da Igreja, fiel à vontade Divina. Amém!”</i></span></p>
<p style=”text-align: justify;”><span style=”font-size: 12pt;”><b>São Maurício e companheiros mártires, rogai por nós!</b></span></p>
<p></p>
<p style=”text-align: center;”><span style=”font-size: 12pt;”><b>Outros santos e beatos celebrados 22 de setembro</b></span></p>
<h2 style=”text-align: center;”><a href=”https://www.liturgia.pt/martirologio/elogio.php?data=2024-09-22#” target=”_blank” rel=”noopener”><span class=”seculo”><span style=”font-size: 18pt;”>Martirológio Romano</span></span></a><br />
<span class=”byline” style=”font-size: 12pt;”>Secretariado Nacional de Liturgia</span></h2>
<p></p>
<p style=”text-align: justify;”><span style=”font-size: 12pt;”><strong>1.</strong>Em Roma, no cemitério de Comodila, junto à Via Ostiense, a comemoração de Santa<strong>Emérita</strong>, mártir.<span class=”seculo”>(† data inc.)</span></span></p>
<p style=”text-align: justify;”><span style=”font-size: 12pt;”><strong>2.</strong>Em Agaune, no território de Valais, na Helvécia, hoje Saint-Maurice, na Suíça, os santos mártires<strong>Maurício</strong>,<strong>Exupério</strong>e<strong>Cândido</strong>, soldados, os quais, como narra Santo Euquério de Lião, juntamente com os companheiros da<strong>Legião</strong><strong>Tebana</strong>e o veterano<strong>Vítor</strong>, mortos por Cristo no tempo do imperador Maximiano, honraram a Igreja com a sua gloriosa paixão.<span class=”seculo”>(† c. 302)</span></span></p>
<p style=”text-align: justify;”><span style=”font-size: 12pt;”><strong>3.</strong>Em Roma, junto à Via Salária Antiga, o sepultamento de Santa<strong>Basila</strong>, mártir, no tempo dos imperadores Diocleciano e Maximiano.<span class=”seculo”>(† 304)</span></span></p>
<p style=”text-align: justify;”><span style=”font-size: 12pt;”><strong>4.</strong>Em Levroux, localidade do território de Bourges, na Aquitânia, actualmente na França, São<strong>Silvano</strong>, eremita.<span class=”seculo”>(† c. s. V)</span></span></p>
<p style=”text-align: justify;”><span style=”font-size: 12pt;”><strong>5.</strong>No monte Glonna, junto ao rio Loire, no território de Poitiers, na Gália, também na actual França, São<strong>Florêncio</strong>, presbítero.<span class=”seculo”>(† c. s. VI)</span></span></p>
<p style=”text-align: justify;”><span style=”font-size: 12pt;”><strong>6.</strong>No território de Coutances, também na hodierna França, São<strong>Lauto</strong><em>ou</em><strong>Laudo</strong>, bispo.<span class=”seculo”>(† d. 549)</span></span></p>
<p style=”text-align: justify;”><span style=”font-size: 12pt;”><strong>7. </strong>Em Laon, na Nêustria, também na actual França, Santa<strong>Salaberga</strong>, abadessa, que, segundo se narra, foi curada da cegueira e conduzida ao serviço de Deus por São Columbano.<span class=”seculo”>(† c. 664)</span></span></p>
<p style=”text-align: justify;”><span style=”font-size: 12pt;”><strong>8.</strong>Em Ratisbona, cidade da Baviera, na Alemanha, Santo<strong>Emeramo</strong>, bispo, que sofreu o martírio pela fé Cristo.<span class=”seculo”>(† c. 690)</span></span></p>
<p style=”text-align: justify;”><span style=”font-size: 12pt;”><strong>9*.</strong>No mosteiro cisterciense de Morimond, na França, o passamento do Beato<strong>Otão</strong>, bispo de Freising, que morreu com o hábito monástico, que nunca deixou durante o episcopado.<span class=”seculo”>(† 1158)</span></span></p>
<p style=”text-align: justify;”><span style=”font-size: 12pt;”><strong>10.</strong> Em Turim, no Piemonte, região da Itália, Santo<strong>Inácio</strong><strong>de</strong><strong>Santhiá</strong>(Lourenço Maurício Belvisótti), presbítero da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos, muito assíduo na audição de confissões e na assistência aos enfermos.<span class=”seculo”>(† 1770)</span></span></p>
<p style=”text-align: justify;”><span style=”font-size: 12pt;”><strong>11*. </strong>Ao largo de Rochefort, na França, o Beato<strong>José</strong><strong>Marchandon</strong>, presbítero e mártir, que, durante a Revolução Francesa, por causa do seu sacerdócio foi encarcerado numa sórdida galera, onde morreu consumido pela fome e as enfermidades e foi ao encontro do Pai.<span class=”seculo”>(† 1794)</span></span></p>
<p style=”text-align: justify;”><span style=”font-size: 12pt;”><strong>12.</strong>Em Seul, na Coreia, a paixão dos santos<strong>Paulo</strong><strong>Chong</strong><strong>Ha-sang</strong>e<strong>Agostinho</strong><strong>Yu Chin-gil</strong>, mártires: o primeiro dirigiu durante vinte anos, tempo de perseguição, a primeira comunidade cristã; o segundo escreveu cartas ao papa Gregório XVI pedindo-lhe presbíteros para a Coreia; ambos catequistas, depois de submetidos aos mais duros suplícios, foram degolados por causa da sua fé.<span class=”seculo”>(† 1839)</span></span></p>
<p style=”text-align: justify;”><span style=”font-size: 12pt;”><strong>13*.</strong>Em Monserrat, na província de Valência, na Espanha, o Beato<strong>Carlos</strong><strong>Navarro Miguel</strong>, presbítero da Ordem dos Clérigos das Escolas Pias e mártir, que, durante a perseguição contra os religiosos, foi coroado com nobre martírio.<span class=”seculo”>(† 1936)</span></span></p>
<p style=”text-align: justify;”><span style=”font-size: 12pt;”><strong>14*.</strong>No mesmo lugar, o Beato<strong>Germano Gonçalvo Andréu</strong>, presbítero e mártir, que, durante a mesma perseguição, foi coroado com o testemunho glorioso de Cristo.<span class=”seculo”>(† 1936)</span></span></p>
<p style=”text-align: justify;”><span style=”font-size: 12pt;”><strong>15*.</strong>Em Alcira, também na província de Valência, os beatos mártires<strong>Vicente Pelufo Corts</strong>, presbítero, e<strong>Josefina Moscardó Montalvá</strong>, virgem, que, durante a mesma perseguição contra a fé cristã, mereceram chegar à presença de Deus omnipotente com a palma da vitória.<span class=”seculo”>(† 1936)</span></span></p>
<p style=”text-align: justify;”><span style=”font-size: 12pt;”><strong>16*.</strong>Em Bolbaite, também na província de Valência, o Beato<strong>Vicente</strong><strong>Sicluna</strong><strong>Hernández</strong>, presbítero e mártir, que foi morto na mesma perseguição religiosa.<span class=”seculo”>(† 1936)</span></span></p>
<p style=”text-align: justify;”><span style=”font-size: 12pt;”><strong>17*.</strong>Em Corbera, localidade próxima de Valência, também na Espanha, a Beata<strong>Maria da Purificação Vidal Pastor</strong>, virgem e mártir, que mereceu associar-se às núpcias eternas com seu Esposo, Jesus Cristo.<span class=”seculo”>(† 1936)</span></span></p>
<p style=”text-align: justify;”><span style=”font-size: 12pt;”><strong>18♦. </strong>Em Madrid, também na Espanha, os beatos<strong>Estêvão Cobo Sanz</strong>e<strong>Frederico Cobo Sanz</strong>, religiosos da Sociedade Salesiana e mártiresna mesma perseguição contra a fé cristã.<span class=”seculo”>(† 1936)</span></span></p>
<p style=”text-align: justify;”><span style=”font-size: 12pt;”><strong>19♦.</strong> Em Azuaga, perto de Badajoz, também na Espanha, os beatos<strong>Félix Echevarría Gorostiaga</strong>, presbítero da Ordem dos Frades Menores e<strong>companheiros</strong><a href=”https://www.liturgia.pt/martirologio/elogio.php?data=2024-09-22#_ftn1″ name=”_ftnref1″ target=”_blank” rel=”noopener”>[1]</a>mártires, que, na mesma perseguição, virtude da sua intrépida fidelidade receberam do Senhor a recompensa eterna.<span class=”seculo”>(† 1936)</span></span></p>
<p style=”text-align: justify;”><span style=”font-size: 12pt;”><a href=”https://www.liturgia.pt/martirologio/elogio.php?data=2024-09-22#_ftnref1″ name=”_ftn1″ target=”_blank” rel=”noopener”>[1]</a> São estes os seus nomes: António (Ruperto Sáez de Ibarra López), Francisco Jesus (Francisco Carlés González), Luís Echevarría Gorostiaga, presbíteros; Miguel (Leão Zarragúa Iturrízaga) e Simão Miguel Rodríguez, religiosos, todos da mesma Ordem dos Frades Menores.</span></p>

Data

set 22 - 23 2030

Tempo

Evento o Dia Todo

Categoria

QR Code

Deixe um comentário

Este site usa cookies para melhorar sua experiência. Assumiremos que você está ok com isso, mas você pode optar por não participar se desejar. Aceitar Leia mais