13/09/2025

São Cosme e São Damião

<p style=”text-align: justify;”><span style=”font-size: 12pt;”>São Cosme e São Damião, nascidos na Arábia, se dedicaram ao cuidado dos enfermos, o que foi a alavanca principal da vida dos dois irmãos, que viveram no século III, no tempo da perseguição contra os cristãos. Eles cuidavam dos doentes, sem aceitar remuneração. Por isso, receberam o apelido de “anárgiros”, palavra grega que significa “sem prata”. A sua fama de homens corajosos e distintos benfeitores espalhou-se, rapidamente, por toda a região.</span></p>
<p style=”text-align: justify;”><span style=”font-size: 12pt;”><b>Cuidadores de Almas<br />
</b></span><span style=”font-size: 12pt;”>A atividade desses santos gêmeos não se limitou apenas aos cuidados do corpo enfermo. Na sua prática profissional, visavam também o bem das almas, com o exemplo e a palavra. De fato, converteram muitos pagãos ao cristianismo.</span></p>
<p style=”text-align: justify;”><span style=”font-size: 12pt;”>É famoso o episódio da cura de uma mulher hemorroíssa, chamada Paládia, que, por gratidão, deu três ovos aos dois irmãos. Porém, por não aceitarem, ela implorou a Damião que os aceitasse, nome de Cristo, aquela pequena oferta. Para não ofender a mulher, Damião aceitou os ovos. Este seu gesto provocou a reação de Cosme, que pediu, publicamente, após a sua morte, para não ser enterrado com seu irmão.</span></p>
<p style=”text-align: justify;”><span style=”font-size: 12pt;”>Isso despertou a ira do imperador Diocleciano, implacável perseguidor do povo cristão. Na Ásia Menor, o governador deu ordens imediatas para que os dois médicos cristãos fossem presos, acusados de feitiçaria e de usarem meios diabólicos suas curas.</span></p>
<p style=”text-align: justify;”><span style=”font-size: 12pt;”><b>Páscoa<br />
</b></span><span style=”font-size: 12pt;”>O suplício dos dois irmãos é narrado pela Lenda Áurea, segundo a qual foram primeiro jogados no fogo, de onde saíram ilesos. Depois, foram condenados à lapidação, mas as pedras voltavam contra os atiradores. E, ainda, as flechas lançadas pelos arqueiros feriram seus algozes. Por fim, foram decapitados. O ano não pode ser confirmado, mas com certeza foi no século IV.</span></p>
<p style=”text-align: justify;”><span style=”font-size: 12pt;”><b>Igreja<br />
</b></span><span style=”font-size: 12pt;”>Quando o imperador Justiniano, por volta do ano 530, ficou gravemente enfermo, deu ordens para que se construísse, Constantinopla, uma grandiosa igreja honra dos seus protetores, São Cosme e São Damião. Mas a fama dos dois correu rápida no Ocidente também, a partir de Roma, com a basílica dedicada a eles, construída, a pedido do Papa Félix IV, entre 526 e 530. Tal solenidade ocorreu no dia 26 de setembro; assim, passaram a ser festejados nesta data.</span></p>
<p></p>
<pre style=”text-align: center;”><span style=”font-size: 12pt;”><strong>Cosme</strong>: Significa “ordem”, “ornamento”, “conjunto harmoniosamente composto”.Tem origem no nome grego<i>Kosmâs</i>, derivado da palavra<i>kósmos</i>, que quer dizer literalmente “ordem, ornamento ou conjunto harmoniosamente composto”.</span>

<span style=”font-size: 12pt;”><strong>Damião</strong>: Significa “domador”, “vencedor”, “aquele que subjuga” ou “consagrado ao culto de Damia”.É um nome com duas possibilidades de origem, uma através do latim<i>Damianu</i>, a partir do grego<i>Damianós</i>, de<i>damáo</i>, que quer dizer “domar, vencer, subjugar”.</span></pre>
<p style=”text-align: justify;”><span style=”font-size: 12pt;”><b>Protetores e Padroeiros<br />
</b></span><span style=”font-size: 12pt;”>São Cosme e São Damião são padroeiros dos médicos, dos cirurgiões, farmacêuticos, parteiras e das faculdades de medicina.</span></p>
<p style=”text-align: justify;”><span style=”font-size: 12pt;”><b>Minha oração<br />
</b></span><span style=”font-size: 12pt;”><i>”Reconhecidos como grandes médicos, curai as doenças da nossa alma, assim como as mazelas do nosso corpo. Pedimos aos irmãos a graça da fraternidade familiar, da paz e amizade entre os irmãos. Amém!”</i></span></p>
<p style=”text-align: justify;”><span style=”font-size: 12pt;”><b>São Cosme e São Damião, rogai por nós!</b></span></p>
<p style=”text-align: center;”><span style=”font-size: 14pt;”><b>Outros santos e beatos celebrados 26 de setembro</b></span></p>
<h2 style=”text-align: center;”><span style=”font-size: 14pt;”><a href=”https://www.liturgia.pt/martirologio/elogio.php?data=2024-09-27#” target=”_blank” rel=”noopener”><span class=”seculo”>Martirológio Romano</span></a></span><br />
<span class=”byline” style=”font-size: 14pt;”>Secretariado Nacional de Liturgia</span></h2>
<p style=”text-align: justify;”><span style=”font-size: 12pt;”>Memória de São<strong>Vicente</strong><strong>de</strong><strong>Paulo</strong>, que, cheio de espírito sacerdotal, se entregou ao cuidado dos pobres Paris, na França, reconhecendo cada pessoa atribulada o rosto do seu Senhor. Fundou a Congregação da Missão e, com a colaboração de Santa Luísa de Marillac, também a Congregação das Filhas da Caridade, para configurar a Igreja à sua imagem primitiva, para formar santamente o clero e para socorrer os necessitados.<span class=”seculo”>(† 1660)</span></span></p>
<p style=”text-align: justify;”><span style=”font-size: 12pt;”><strong>2.</strong>Em Milão, na Gália Transpadana, hoje na Lombardia, região da Itália, São<strong>Caio</strong>, bispo.<span class=”seculo”>(† s. III)</span></span></p>
<p style=”text-align: justify;”><span style=”font-size: 12pt;”><strong>3.</strong>Na fortaleza de Bremur, no território dos Éduos, na Gália, actualmente na França, São<strong>Florentino</strong>, que, segundo a tradição, foi decapitado pelos Vândalos juntamente com Santo<strong>Hilário</strong>.<span class=”seculo”>(† s. V)</span></span></p>
<p style=”text-align: justify;”><span style=”font-size: 12pt;”><strong>4.</strong>No cenóbio de Liessies, no Hainaut da Austrásia, também na actual França, Santa<strong>Hiltrudes</strong>, virgem, que viveu piedosamente retirada com seu irmão Guntardo, abade.<span class=”seculo”>(† d. 800)</span></span></p>
<p style=”text-align: justify;”><span style=”font-size: 12pt;”><strong>5.</strong>Em Córdova, na Andaluzia, região da Espanha, os santos mártires<strong>Adolfo</strong>e<strong>João</strong>, irmãos, que, durante a perseguição dos Mouros, no tempo do rei ‘Abd ar-Rahman II, foram coroados com o martírio por Cristo.<span class=”seculo”>(† c. 825)</span></span></p>
<p style=”text-align: justify;”><span style=”font-size: 12pt;”><strong>6.</strong>Em Fara, próximo de Cíngoli, no Piceno, hoje nas Marcas, região da Itália, São<strong>Bonfílio</strong>, que, depois de ter sido bispo de Folinho, passou dez anos na Terra Santa e, ao regressar a Itália, se retirou no mosteiro de Stóraco, do qual tinha sido abade, morrendo finalmente na solidão.<span class=”seculo”>(† c. 1115)</span></span></p>
<p style=”text-align: justify;”><span style=”font-size: 12pt;”><strong>7.</strong>Em Paris, na França, Santo<strong>Eleázaro</strong><em>ou</em><strong>Eleázar de Sabran</strong>, conde de Ariano, que, observando a virgindade e todas as virtudes com sua esposa, a Beata Delfina, morreu na flor da idade.<span class=”seculo”>(† 1323)</span></span></p>
<p style=”text-align: justify;”><span style=”font-size: 12pt;”><strong>8*.</strong>Em Pistóia, na Etrúria, hoje na Toscana, região da Itália, o Beato<strong>Lourenço</strong><strong>de Ripafratta</strong>, presbítero da Ordem dos Pregadores, que observou fielmente durante sessenta anos a disciplina religiosa e foi assíduo na administração sacramental da Penitência.<span class=”seculo”>(† 1456)</span></span></p>
<p style=”text-align: justify;”><span style=”font-size: 12pt;”><strong>9*.</strong>Num sórdido barco-prisão ancorado ao largo de Rochefort, no litoral da França, o Beato<strong>João Baptista Laborier du Vivier</strong>, diácono e mártir, que, tempo de perseguição contra a Igreja, por causa do seu estado clerical foi condenado a cruel cativeiro, onde morreu consumido por grave enfermidade.<span class=”seculo”>(† 1794)</span></span></p>
<p style=”text-align: justify;”><span style=”font-size: 12pt;”><strong>10*.</strong>Em Sagunto, na Espanha, os beatos mártires<strong>José Fenollosa Alcayna</strong>, presbítero, e<strong>Fidel de Puzol</strong>(Mariano Climente Sanchis), religioso da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos, que, durante o furor da perseguição religiosa, derramaram o seu sangue por Cristo.<span class=”seculo”>(† 1936)</span></span></p>
<p style=”text-align: justify;”><span style=”font-size: 12pt;”><strong>11*.</strong>Em Gilet, povoação da província de Valência, também na Espanha, as beatas mártires<strong>Francisca</strong><strong>Xavier de Rafelbunol</strong>(Maria Fenollosa Alcayna), da Ordem Terceira das Capuchinhas da Sagrada Família, e<strong>Hermínia</strong><strong>Martínez</strong><strong>Amigó</strong>, mãe de família, que, na mesma perseguição religiosa, confirmaram com o seu sangue a sua fidelidade ao Senhor.<span class=”seculo”>(† 1936)</span></span></p>
<p style=”text-align: justify;”><span style=”font-size: 12pt;”><strong>12♦.</strong> Em Lloret del Mar, perto de Gerona, também na Espanha, as beatas<strong>Madalena Fradera Ferragutcasas</strong>,<strong>Maria do Carmo Fradera Ferragutcasas</strong>e<strong>Maria Rosa Fradera Ferragutcasas</strong>, virgens da Congregação das Missionárias do Coração de Maria e mártires, que mereceram associar-se às núpcias eternas com seu Esposo, Jesus Cristo.<span class=”seculo”>(† 1936)</span></span></p>

Data

set 26 2030

Tempo

Evento o Dia Todo

Categoria

QR Code

Deixe um comentário

Este site usa cookies para melhorar sua experiência. Assumiremos que você está ok com isso, mas você pode optar por não participar se desejar. Aceitar Leia mais