13/09/2025

São Cornélio, Papa e São Cipriano, Mártires.

<p style=”text-align: justify;”><span style=”font-size: 12pt;”>A comemoração destes dois mártires, São Cornélio e São Cipriano, no mesmo dia, é muito antiga. O Martirológio de São Jerônimo já os celebrava juntos. Essa data escolhida indica, particular, a renúncia ao trono papal do primeiro e a morte do segundo por decapitação.</span></p>
<p style=”text-align: justify;”><span style=”font-size: 12pt;”><b>Cornélio, o Papa<br />
</b></span><span style=”font-size: 12pt;”>Em Roma, no ano 251, após alguns anos de cargo vacante, devido à perseguição de Décio, Cornélio foi eleito Papa 251. Era um romano, talvez, de origem nobre, mas, certamente, reconhecido como homem de fé, justo e amoroso.</span></p>
<p style=”text-align: justify;”><span style=”font-size: 12pt;”>Contudo, a sua eleição não foi aceita pelo herege Novaciano, que se fez consagrar antipapa e promoveu um cisma precisamente na Cidade de Roma.</span></p>
<p style=”text-align: justify;”><span style=”font-size: 12pt;”>Cornélio — que apoiava a distância o Bispo Cipriano –, foi acusado de ser muito manso com os “lapsos”: estes eram apóstatas, que retornavam à Igreja, sem as devidas penitências. Estes voltavam às atividades, simplesmente com a apresentação de um certificado de reconciliação, obtido de algum suposto confessor.</span></p>
<p style=”text-align: justify;”><span style=”font-size: 12pt;”>Além do mais, uma epidemia abateu-se sobre Roma e, depois, teve início também a perseguição anticristã de Galo. O Papa Cornélio foi exilado e preso Civitavecchia, onde faleceu 253, mas foi sepultado nas catacumbas de São Calisto, Roma.</span></p>
<p style=”text-align: justify;”><span style=”font-size: 12pt;”><b>Cipriano, Bispo<br />
</b></span><span style=”font-size: 12pt;”>Cipriano nasceu Cartago, no ano 210, era um hábil retórico, que exercia a profissão de advogado. Certo dia, ao ouvir a palavra de Jesus, converteu-se ao Cristianismo. Transcorria o ano 246.</span></p>
<p style=”text-align: justify;”><span style=”font-size: 12pt;”>Graças à sua fama de intelectual, foi imediatamente ordenado sacerdote e consagrado Bispo da sua cidade. Mas, Cartago, a situação dos cristãos não era fácil: agravaram-se as perseguições de Décio, depois de Galo, Valeriano e Galieno.</span></p>
<p style=”text-align: justify;”><span style=”font-size: 12pt;”>Assim, muitos fiéis, ao invés de morrer, decidiram voltar ao paganismo. Com o tempo, alguns se arrependeram, mas a conduta de acolhida e benevolência do Bispo Cipriano com eles não foi aceita pelos rigoristas. Envolvido na contenda dos “lapsos”, lutou contra o Padre Novato, que apoiava o antipapa Novaciano, e contra o diácono Felicissimo, que havia eleito Fortunato como antibispo.</span></p>
<p style=”text-align: justify;”><span style=”font-size: 12pt;”>Em 252, Cipriano conseguiu convocar um Concílio, Cartago, para condená-los, enquanto o Papa Cornélio, Roma, confirmava a excomunhão deles. Durante a perseguição de Valeriano, o clandestino Cipriano retornou a Cartago, para dar testemunho da fé, mas ali foi martirizado.</span></p>
<p style=”text-align: justify;”><span style=”font-size: 12pt;”><b>Amor à verdade<br />
</b></span><span style=”font-size: 12pt;”>A memória dos santos mártires São Cornélio e São Cipriano, os quais celebramos hoje, o mundo cristão os louva a uma só voz, como testemunhas de amor por aquela verdade que não pode ceder, professada por eles tempos de perseguição diante da Igreja de Deus e do mundo.</span></p>
<p style=”text-align: justify;”><span style=”font-size: 12pt;”><b>Minha oração<br />
</b></span><span style=”font-size: 12pt;”><i>”Os santos mártires doaram sua vida pela fé, e quão lindo testemunho é ver os pastores entregando-se como Jesus. Fazei que nossos líderes tenham a mesma coragem e força para sustentar a fé do povo de Deus, assim como testemunhar com a própria vida. Por Cristo, Senhor nosso. Amém!”</i></span></p>
<p style=”text-align: justify;”><span style=”font-size: 12pt;”><b>São Cornélio e São Cipriano, rogai por nós!</b></span></p>
<p style=”text-align: justify;”><span style=”font-size: 12pt;”><b>Outros santos e beatos celebrados 16 de setembro:</b></span></p>
<h2 style=”text-align: center;”><a href=”https://www.liturgia.pt/martirologio/elogio.php?data=2024-09-16#” target=”_blank” rel=”noopener”><span class=”seculo”>Martirológio Romano</span></a><br />
<span class=”byline” style=”font-size: 14pt;”>Secretariado Nacional de Liturgia</span></h2>
<p style=”text-align: justify;”><span style=”font-size: 12pt;”>Memória de São<strong>Cornélio</strong>, papa, e São<strong>Cipriano</strong>, bispo, mártires, dos quais se recordam no dia catorze de Setembro o sepultamento do primeiro e a paixão do segundo. Neste dia todo o orbe cristão louva unanimemente os testemunhos de amor à verdade indefectível, que, tempo de perseguição, estes santos prestaram perante a Igreja e o mundo.<span class=”seculo”>(† 252; 258)</span></span></p>
<p style=”text-align: justify;”><span style=”font-size: 12pt;”><strong>2.</strong>Em Calcedónia, na Bitínia, na actual Turquia, Santa<strong>Eufémia</strong>, virgem e mártir, que, no tempo do imperador Diocleciano e do procônsul Prisco, suportando por Cristo muitos suplícios, pela coragem no combate alcançou a coroa de glória.<span class=”seculo”>(† c. 303)</span></span></p>
<p style=”text-align: justify;”><span style=”font-size: 12pt;”><strong>3. </strong>No Monte Soratte, junto à Via Flamínia, no Lácio, região da Itália, os santos<strong>Abúndio</strong>e<strong>companheiros</strong>, mártires.<span class=”seculo”>(† 304)</span></span></p>
<p style=”text-align: justify;”><span style=”font-size: 12pt;”><strong>4.</strong>Em Roma, junto à Via Nomentana “ad Cápream”, no cemitério Maior, os santos<strong>Vítor</strong>,<strong>Félix</strong>,<strong>Alexandre</strong>e<strong>Papias</strong>, mártires.<span class=”seculo”>(† data inc.)</span></span></p>
<p style=”text-align: justify;”><span style=”font-size: 12pt;”><strong>5*.</strong>Em Nócera, na Campânia, região da Itália, São<strong>Prisco</strong>, bispo e mártir, que São Paulino de Nola celebrou nos seus panegíricos poéticos.<span class=”seculo”>(† c. s. IV)</span></span></p>
<p style=”text-align: justify;”><span style=”font-size: 12pt;”><strong>6.</strong>Em Whithorn, na Escócia, a comemoração de São<strong>Niniano</strong>, bispo, bretão de nascimento, que conduziu à verdade da fé os Pictos e estabeleceu neste lugar a sede episcopal.<span class=”seculo”>(† c. 432)</span></span></p>
<p style=”text-align: justify;”><span style=”font-size: 12pt;”><strong>7.</strong>Em Córdova, na Andaluzia, região da Espanha, os santos mártires<strong>Rogélio</strong>, monge de avançada idade, e do jovem<strong>Servideu</strong>(Abdallah), nativos do Oriente, que, por anunciarem audazmente Cristo ao povo sarraceno, foram condenados à morte e, sem o menor sentimento de tristeza, sofreram a amputação das mãos e das pernas e finalmente foram decapitados.<span class=”seculo”>(† 852)</span></span></p>
<p style=”text-align: justify;”><span style=”font-size: 12pt;”><strong>8*.</strong>Em Praga, na Boémia, na Chéquia, Santa<strong>Ludmila</strong>, mártir, duquesa da Boémia, que, indicada para a educação do seu neto São Venceslau, cujo ânimo sepenhou infundir o amor de Cristo, foi estrangulada na sequência de uma conjura da sua nora Dragomira e de outros nobres pagãos.<span class=”seculo”>(† 921)</span></span></p>
<p style=”text-align: justify;”><span style=”font-size: 12pt;”><strong>9.</strong>Em Wilton, na Inglaterra, Santa<strong>Edite</strong>, virgem, filha do rei dos Anglos, que, desde tenra idade, entrou num mosteiro, onde abraçou generosa e humildemente a vida consagrada a Deus.<span class=”seculo”>(† c. 984)</span></span></p>
<p style=”text-align: justify;”><span style=”font-size: 12pt;”><strong>10*.</strong>Em Montecassino, no Lácio, região da Itália, o passamento do Beato<strong>Vítor</strong><strong>III</strong>, papa, que depois de ter dirigido sabiamente durante trinta anos este célebre mosteiro e o ter promovido magnificamente, assumiu a missão de governar a Igreja de Roma.<span class=”seculo”>(† 1087)</span></span></p>
<p style=”text-align: justify;”><span style=”font-size: 12pt;”><strong>11*.</strong>Em Savigny, na Normandia, região da França, São<strong>Vital</strong>, abade, que, abandonando as funções terrenas, se entregou a uma observância mais rigorosa lugares desertos e reuniu muitos discípulos no cenóbio por ele fundado.<span class=”seculo”>(† 1122)</span></span></p>
<p style=”text-align: justify;”><span style=”font-size: 12pt;”><strong>12*.</strong>No mosteiro de Huerta, na região de Castela, na Espanha, o passamento de São<strong>Martinho</strong>, chamado<strong>Sacerdote</strong>, que, sendo abade cisterciense, foi ordenado bispo de Sigüenza, onde se dedicou com grande diligência à reforma do clero, e depois se retirou novamente para o mesmo mosteiro.<span class=”seculo”>(† 1213)</span></span></p>
<p style=”text-align: justify;”><span style=”font-size: 12pt;”><strong>13*.</strong>Em Salon, na Provença, região da França, o passamento do Beato<strong>Luís</strong><strong>Alemand</strong>, bispo de Arles, insigne pela sua vida de singular piedade e penitência.<span class=”seculo”>(† 1450)</span></span></p>
<p style=”text-align: justify;”><span style=”font-size: 12pt;”><strong>14*.</strong>Em Nagasáki, no Japão, os beatos mártires<strong>Domingos</strong><strong>Shobioye</strong>,<strong>Miguel</strong><strong>Timonoya</strong>e seu filho<strong>Paulo</strong>, que foram degolados ódio à fé cristã.<span class=”seculo”>(† 1628)</span></span></p>
<p style=”text-align: justify;”><span style=”font-size: 12pt;”><strong>15.</strong>Em Lima, no Peru, São<strong>João</strong><strong>Macias</strong>, religioso da Ordem dos Pregadores, que durante muito tempo exerceu ofícios humildes, cuidou diligentemente dos pobres e dos enfermos e assiduamente recitava o Rosário pelas almas dos defuntos.<span class=”seculo”>(† 1645)</span></span></p>
<p style=”text-align: justify;”><span style=”font-size: 12pt;”><strong>16.</strong>Em Sai-Nam-Hte, na Coreia, a paixão de Santo<strong>André</strong><strong>Kim</strong><strong>Taegon</strong>, presbítero e mártir, que, depois de dois anos dedicados com grande zelo ao ministério sacerdotal, alcançou um glorioso martírio, sendo decapitado; a sua memória celebra-se no dia vinte de Setembro.<span class=”seculo”>(† 1846)</span></span></p>
<p style=”text-align: justify;”><span style=”font-size: 12pt;”><strong>17*.</strong>Em Ódena, povoação da província de Barcelona, na Espanha, o Beato<strong>Inácio</strong><strong>Casanovas Perramón</strong>, presbítero da Ordem dos Clérigos Regrantes das Escolas Pias e mártir, que morreu por Cristo durante o terror da perseguição religiosa.<span class=”seculo”>(† 1936)</span></span></p>
<p style=”text-align: justify;”><span style=”font-size: 12pt;”><strong>18*.</strong>Em Turis, na província de Valência, também na Espanha, os beatos mártires<strong>Laureano</strong>(Salvador Ferrer Cardet), presbítero,<strong>Benito Maria</strong>(José Manuel Ferrer Jordá) e<strong>Bernardino</strong>(Paulo Martínez Robles), religiosos da Ordem dos Terciários Capuchinhos de Nossa Senhora das Dores, que, durante a mesma perseguição, foram mortos pelos homens mas elevados por Deus ao reino celeste.<span class=”seculo”>(† 1936)</span></span></p>

Data

set 16 2030

Tempo

Evento o Dia Todo

Categoria

QR Code

Deixe um comentário

Este site usa cookies para melhorar sua experiência. Assumiremos que você está ok com isso, mas você pode optar por não participar se desejar. Aceitar Leia mais