13/09/2025

Exaltação da Santa Cruz, o amor de Deus que se manifesta

<p style=”text-align: justify;”><span style=”font-size: 12pt;”><strong>Esta festa de Exaltação</strong> da Santa Cruz nasceu Jerusalém,em 13 de setembro de 335, no aniversário da dedicação das duas igrejas construídas por Constantino, uma sobre o Gólgota (ad Martyrium) e a outra perto do Santo Sepulcro (Ressurreição), após a descoberta das relíquias da cruz por Helena, a mãe do imperador. A cruz, instrumento da mais terrível das torturas, 320, Constantino a proibiu de ser utilizada.</span></p>
<p style=”text-align: justify;”><span style=”font-size: 12pt;”><b>Restituição da Cruz<br />
</b></span><span style=”font-size: 12pt;”>Em 614, Cosroes II, rei dos Persas, travou uma guerra contra os Romanos. Depois de derrotar Jerusalém, levou consigo, entre os diversos tesouros, também a Cruz de Jesus. Heráclio, imperador romano de Bizâncio, propôs um pacto de paz com Cosroes, que não aceitou. Diante da sua negação, entrou guerra com ele e venceu, perto de Nínive, e pediu a restituição da Cruz, que a levou de volta a Jerusalém. Neste dia da Exaltação da Santa Cruz, não se glorifica a crueldade da Cruz, mas o Amor que Deus manifestou aos homens ao aceitar morrer na Cruz.</span></p>
<p style=”text-align: justify;”><span style=”font-size: 12pt;”><b>Cruz: o amor de Deus para conosco<br />
</b></span><span style=”font-size: 12pt;”>O Evangelho, que a liturgia nos propõe na festa da Exaltação da Santa Cruz, diz que Deus pretende construir uma relação de amor com cada um de nós; Ele se oferece na pessoa do seu Filho Jesus, pregado na Cruz.</span></p>
<p style=”text-align: justify;”><span style=”font-size: 12pt;”>O fato de levantarmos o olhar para Deus nos propõe uma verdade importante: somos convidados a voltar a nos relacionarmos de novo com Ele.</span></p>
<p style=”text-align: justify;”><span style=”font-size: 12pt;”><b>A Misericórdia<br />
</b></span><span style=”font-size: 12pt;”>O fato de elevar o nosso olhar não nos deve causar medo, mas gratidão, porque tal elevação é a medida do amor com a qual Deus ama os seus filhos no Filho. Com efeito, a misericórdia de Deus ilumina as noites da nossa vida e nos permite continuar o nosso caminho.</span></p>
<p style=”text-align: justify;”><span style=”font-size: 12pt;”><b>Não há espaço para indiferença<br />
</b></span><span style=”font-size: 12pt;”>Não podemos permanecer indiferentes diante da Cruz de Jesus: nem com Ele nem contra Ele. Trata-se de uma escolha, que deve ser feita antes de qualquer ação. A vida do cristão é o testemunho de quanto “Deus nos amou a ponto de dar seu Filho Jesus”.</span></p>
<p style=”text-align: justify;”><span style=”font-size: 12pt;”><b>Festa<br />
</b></span><span style=”font-size: 12pt;”>A festa da Exaltação da Santa Cruz, 14 de setembro, conservou-se nos documentos. Contudo, na litúrgica, andou muito lentamente, sobretudo porque o dia 14 estava já ocupado pelos santos mártires Cipriano e Cornélio. A reforma litúrgica pós-conciliar restabeleceu a importância do dia de hoje, que é festa.</span></p>
<p style=”text-align: justify;”><span style=”font-size: 12pt;”><b>Significado da Cruz<br />
</b></span><span style=”font-size: 12pt;”>Para o cristão, a cruz significa a árvore da vida, o trono, o altar da Nova Aliança: de Cristo, o novo Adão adormecido na cruz, brotou o admirável sacramento de toda a Igreja. A cruz é o sinal de Cristo sobre aqueles que no Batismo são configurados a Ele morte e glória.</span></p>
<p style=”text-align: justify;”><span style=”font-size: 12pt;”><b>Minha oração<br />
</b></span><span style=”font-size: 12pt;”><i>”Sabemos que tudo neste mundo é passageiro, mas a tua salvação através da Cruz permanece. Fazei que aprendamos a adorar a Santa Cruz e nela alcancemos força e consolo. Amém!”<br />
</i></span><span style=”font-size: 12pt;”><b>Santa Cruz, sede a nossa salvação!</b></span></p>
<p></p>
<h2 style=”text-align: center;”><a href=”https://www.liturgia.pt/martirologio/elogio.php?data=2024-09-14#” target=”_blank” rel=”noopener”><span class=”seculo”>Martirológio Romano</span></a><br />
<span class=”byline” style=”font-size: 14pt;”>Secretariado Nacional de Liturgia</span></h2>
<p style=”text-align: justify;”><span style=”font-size: 12pt;”><b>Outros santos e beatos celebrados 14 de setembro</b></span></p>
<p style=”text-align: justify;”><span style=”font-size: 12pt;”>Festa da<strong>Exaltação da Santa Cruz</strong>, que, no dia seguinte à dedicação da basílica da Ressurreição, erigida sobre o sepulcro de Cristo, é exaltada e honrada como o troféu da sua vitória pascal e sinal que há-de aparecer no céu para anunciar a todos a segunda vinda do Senhor.</span></p>
<p style=”text-align: justify;”><span style=”font-size: 12pt;”><strong>2. </strong>Em Roma, junto à Via Ápia, na cripta de Lucina do cemitério de Calisto, o sepultamento de São<strong>Cornélio</strong>, papa e mártir, que se opôs tenazmente ao cisma de Novaciano e recebeu com grande caridade na comunhão da Igreja muitos dos que tinham caído no cisma; exilado pelo imperador Galo para Civitavécchia, sofreu, segundo o testemunho de São Cipriano, tudo o que se podia sofrer. A sua memória celebra-se depois de amanhã.<span class=”seculo”>(† 252)</span></span></p>
<p style=”text-align: justify;”><span style=”font-size: 12pt;”><strong>3.</strong>Em Cartago, na hodierna Tunísia, a paixão de São<strong>Cipriano</strong>, bispo, admirável pela sua santidade e doutrina, que dirigu excelentemente a Igreja tempos muito adversos, encorajou os confessores da fé nas suas tribulações e, no tempo dos imperadores Valeriano e Galieno, depois de um atribulado exílio, consumou o seu martírio diante de uma grande multidão, morto ao fio da espada por ordem do procônsul. A sua memória celebra-se depois de amanhã.<span class=”seculo”>(† 258)</span></span></p>
<p style=”text-align: justify;”><span style=”font-size: 12pt;”><strong>4.</strong>Em Colónia, na Germânia, hoje na Alemanha, São<strong>Materno</strong>, bispo, que conduziu à fé de Cristo os habitantes de Tongres, Colónia e Tréveris.<span class=”seculo”>(† d. 314)</span></span></p>
<p style=”text-align: justify;”><span style=”font-size: 12pt;”><strong>5.</strong>Em Comana, no Ponto, hoje Gumenek, na Turquia, o dia natal de São<strong>João</strong><strong>Crisóstomo</strong>, cuja memória se celebra na véspera deste dia.<span class=”seculo”>(† 407)</span></span></p>
<p style=”text-align: justify;”><span style=”font-size: 12pt;”><strong>6.</strong>No mosteiro de Bellevaux, no território de Besançon, o passamento de São<strong>Pedro</strong>, bispo, que, sendo abade cisterciense, foi elevado à sede episcopal de Moutiers, que dirigiu com ardente zelo, trabalhando também valorosamente pela concórdia entre os povos.<span class=”seculo”>(† 1174)</span></span></p>
<p style=”text-align: justify;”><span style=”font-size: 12pt;”><strong>7.</strong>Em Akko, na Palestina, Santo<strong>Alberto</strong>, bispo, que, transferido da Igreja de Vercelas para a Igreja de Jerusalém, compôs uma regra para os eremitas do monte Carmelo e, quando celebrava a festa da Exaltação da Santa Cruz, foi passado à espada por um homem ímpio que ele tinha repreendido.<span class=”seculo”>(† 1215)</span></span></p>
<p style=”text-align: justify;”><span style=”font-size: 12pt;”><strong>8*.</strong>Em Ében, povoação do Tirol, na hodierna Áustria, Santa<strong>Notburga</strong>, virgem, que, dedicada à vida doméstica, serviu a Cristo nos pobres, dando aos camponeses um admirável exemplo de santidade.<span class=”seculo”>(† 1313)</span></span></p>
<p style=”text-align: justify;”><span style=”font-size: 12pt;”><strong>9*.</strong>Num barco-prisão ancorado ao largo de Rochefort, no litoral da França, o Beato<strong>Cláudio</strong><strong>Laplace</strong>, presbítero e mártir, que, durante a Revolução Francesa, encerrado na galera por causa do sacerdócio, morreu contagiado por uma grave enfermidade.<span class=”seculo”>(† 1794)</span></span></p>
<p style=”text-align: justify;”><span style=”font-size: 12pt;”><strong>10. </strong>Em Chengdu, cidade do Sichuan, província da China, São<strong>Gabriel</strong><strong>Taurino</strong><strong>Dufresse</strong>, bispo e mártir, que culminou com o martírio por decapitação a intensa actividade apostólica a que se dedicou durante quarenta anos.<span class=”seculo”>(† 1815)</span></span></p>
<p style=”text-align: justify;”><span style=”font-size: 12pt;”><strong>11♦.</strong> Em Madrid, na Espanha, os beatos<strong>Sabino Ayastuy Errasti</strong>,<strong>Joaquim Ochoa Salazar</strong>e<strong>Florêncio Arnaiz Cejudo</strong>, religiosos da Companhia de Maria e mártires, que, durante a perseguição contra a fé, alcançaram a glória celeste.<span class=”seculo”>(† 1936)</span></span></p>
<p style=”text-align: justify;”><span style=”font-size: 12pt;”><strong>12♦. </strong>Também Madrid,<strong>Manuel Álvarez Álvarez</strong>, presbítero, e<strong>Teófilo Montes Calvo</strong>, religioso, ambos da Ordem dos Pregadores e mártires, que, na mesma perseguição, alcançaram a palma da glória celeste.<span class=”seculo”>(† 1936)</span></span></p>

Data

set 14 2030

Tempo

Evento o Dia Todo

Categoria

QR Code

Deixe um comentário

Este site usa cookies para melhorar sua experiência. Assumiremos que você está ok com isso, mas você pode optar por não participar se desejar. Aceitar Leia mais