São Bonifácio, grande pacificador
<p style=”text-align: justify;”><span style=”font-size: 12pt;”>Seu pai era um padre romano chamado Giocondo, numa época que ainda não existe uma legislação totalmente definida sobre o celibato eclesiástico. Muitos padres já a praticam espontaneamente; no entanto, a ordenação de homens casados também era permitida. Todavia, o casamento era proibido para aqueles que já são diáconos ou sacerdotes.</span></p>
<p style=”text-align: justify;”><span style=”font-size: 12pt;”><b><span style=”font-size: 14pt;”>Período de lutas e divisões</span><br />
</b></span><span style=”font-size: 12pt;”>Bonifácio, culto e equilibrado, já está à frente nos anos que o fizeram Papa. Certamente, não pacificamente, devido à disputa interna durante o curto pontificado anterior do Papa Zósimo. Também há divisão entre o clero e o povo romano. Enquanto a maioria do clero e do povo elegem Bonifácio, outros, no mesmo dia, elegem o arquidiácono Eulalio, imediatamente reconhecido pelo imperador ocidental Honório, que reside Ravena. Portanto, Papa e antipapa. Então, a maioria se rebela; e, para restabelecer a paz, o imperador proíbe ambos de celebrar os ritos da Páscoa do ano 419, Roma. Assim, Bonifácio pôde finalmente começar a trabalhar.</span></p>
<p style=”text-align: justify;”><span style=”font-size: 12pt;”><b><span style=”font-size: 14pt;”>Indicador da Paz</span><br />
</b></span><span style=”font-size: 12pt;”>Agora ele é Papa legítimo: mas também infeliz. Antes dele, a Igreja era desajeitadamente governada pelo Papa Zósimo, de origem grega, disposto, mas inexperiente, interveio nas doutrinárias na África e na Gália com a intenção de trazer a paz, mas com iniciativas que agravaram ainda mais o conflito.</span></p>
<p style=”text-align: justify;”><span style=”font-size: 12pt;”>Bonifácio, com seu melhor conhecimento dos problemas, consegue acalmar as tensões entre os bispos e os fiéis. Então, ele sabe como minar pacificamente as manobras do imperador Teodósio II do Oriente: estes, já politicamente senhores dos territórios balcânicos, também gostariam de controlá-los no plano religioso, colocando-os sob o patriarca de Constantinopla (que é nomeado pelo dele). O Papa Bonifácio se opõe ao projeto e o verifica, evitando qualquer risco de conflito.</span></p>
<p style=”text-align: justify;”><span style=”font-size: 12pt;”><b><span style=”font-size: 14pt;”>Amigo dos Santos</span><br />
</b></span><span style=”font-size: 12pt;”>Ele tem fama de erudito, é amigo de Santo Agostinho; e recebe cordialmente seu amigo Alipius, bispo de Tagaste, Roma. Assim, após o tumulto, Bonifácio eleva o prestígio da Sé Romana e devolve-lhe a tranquilidade. Quando ele morre, eles o enterram na Via Salaria, perto do túmulo da mártir Felicidade. Isso pode ser um lembrete de sua dramática estreia como papa. De fato, parece que justamente naquele lugar da Via Salaria ele encontrou refúgio nos dias conturbados da dupla eleição papal, quando os partidários de Eulálio – apoiados pelos altos funcionários imperiais – eram mais ameaçadores. Nesse local, Bonifácio construiuum oratório e providenciou a decoração do túmulo de Felicidade e de um de seus filhos, Silvano.</span></p>
<p style=”text-align: justify;”><span style=”font-size: 12pt;”><b><span style=”font-size: 14pt;”>Minha oração</span><br />
</b></span><span style=”font-size: 12pt;”><i>”Apaziguador de conflitos e orientador da paz, guiai as famílias, os governantes,presários, entre outros, para que sejam despertados para essa realidade. Conduza a Igreja, nos seus diversos carismas, para o mesmo modelo de união. Por Cristo, Nosso Senhor. Amém!”</i></span></p>
<p style=”text-align: justify;”><span style=”font-size: 12pt;”><b>São Bonifácio, rogai por nós!</b></span></p>
<p style=”text-align: justify;”><span style=”font-size: 12pt;”><b>Outros santos e beatos celebrados 04 de setembro</b></span></p>
<p style=”text-align: justify;”><span style=”font-size: 12pt;”><strong>1.</strong>Comemoração de São<strong>Moisés</strong>, profeta, que Deus escolheu para libertar o seu povo do Egipto e conduzi-lo à terra prometida; no monte Sinai revelou-lhe o seu nome, dizendo: «Eu sou o que sou», e deu-lhe a lei que devia reger a vida do povo eleito. Este servo de Deus morreu com avançada idade no monte Nebo, na terra de Moab, diante da terra da promessa.</span></p>
<p style=”text-align: justify;”><span style=”font-size: 12pt;”><strong>2.</strong>Em Cabillonum, na Gália Lionense, hoje Chalon-sur-Saône, na França, São<strong>Marcelo</strong>, mártir.<span class=”seculo”>(† s. III/IV)</span></span></p>
<p style=”text-align: justify;”><span style=”font-size: 12pt;”><strong>3*. </strong>Em Chartres, na Nêustria, actualmente na França, São<strong>Calétrico</strong>, bispo.<span class=”seculo”>(† a. 573)</span></span></p>
<p style=”text-align: justify;”><span style=”font-size: 12pt;”><strong>4*. </strong>Em Heresfeld, na Saxónia, actualmente na Alemanha, Santa<strong>Ida</strong>, viúva do duque Egberto, insigne pela sua caridade para com os pobres e oração assídua.<span class=”seculo”>(† 825)</span></span></p>
<p style=”text-align: justify;”><span style=”font-size: 12pt;”><strong>5*. </strong>Em Mende, na Aquitânia, actualmente na França, São<strong>Fredaldo</strong>, bispo e mártir.<span class=”seculo”>(† c. s. IX)</span></span></p>
<p style=”text-align: justify;”><span style=”font-size: 12pt;”><strong>6*. </strong>Em Colónia, na Lotaríngia, hoje na Alemanha, Santa<strong>Irmgarda</strong>ou<strong>Irmengarda</strong>, condessa de Süchteln, que ofereceu todos os seus bens para a construção de igrejas.<span class=”seculo”>(† c. 1089)</span></span></p>
<p style=”text-align: justify;”><span style=”font-size: 12pt;”><strong>7. </strong>Em Palermo, na Sicília, região da Itália, Santa<strong>Rosália</strong>, virgem, de quem se narra ter seguido vida solitária no monte Peregrino.<span class=”seculo”>(† s. XII)</span></span></p>
<p style=”text-align: justify;”><span style=”font-size: 12pt;”><strong>8*. </strong>Em Caramagna, no Piemonte, também região da Itália, a Beata<strong>Catarina</strong><strong>Mattei</strong>, virgem, religiosa das Irmãs da Penitência de São Domingos, que suportou com admirável caridade e grande virtude a longa enfermidade, as calúnias e todas as tentações.<span class=”seculo”>(† 1547)</span></span></p>
<p style=”text-align: justify;”><span style=”font-size: 12pt;”><strong>9♦. </strong>Em Thúsis, localidade da Récia, hoje na Suíça, o Beato<strong>Nicolau Rusca</strong>, presbítero e mártir, homem de profunda cultura e generosa dedicação pastoral, que morreu vítima dos conflitos politico-religiosos do seu tempo.<span class=”seculo”>(† 1618)</span></span></p>
<p style=”text-align: justify;”><span style=”font-size: 12pt;”><strong>10*. </strong>Num barco-prisão ancorado ao largo de Rochefort, na França, o Beato<strong>Cipião Jerónimo Brigéat de Lambert</strong>, presbítero e mártir, cónego de Avranches, que, na perseguição religiosa durante a Revolução Francesa, por causa do sacerdócio foi aprisionado na galera condições desumanas e aí morreu de fome e inanição.<span class=”seculo”>(† 1794)</span></span></p>
<p style=”text-align: justify;”><span style=”font-size: 12pt;”><strong>11*. </strong>Em Sillery, cidade do Québec, província do Canadá, a Beata<strong>Maria de Santa Cecília Romana</strong>(Maria Dina Bélanger), virgem da Congregação das Religiosas de Jesus e Maria, que suportou durante vários anos uma grave enfermidade, confiando só Deus.<span class=”seculo”>(† 1929)</span></span></p>
<p style=”text-align: justify;”><span style=”font-size: 12pt;”><strong>12*. </strong>Em Oropesa, próximo de Castellón, no litoral da Espanha, o Beato<strong>José Pascoal Carda Saporta</strong>, presbítero da Irmandade de Sacerdotes Operários Diocesanos e mártir, que, durante a violenta perseguição contra a Igreja, ódio à religião foi conduzido ao glorioso martírio.<span class=”seculo”>(† 1936)</span></span></p>
<p style=”text-align: justify;”><span style=”font-size: 12pt;”><strong>13*. </strong>Em Teulada, povoação próxima de Alicante, também na Espanha, o Beato<strong>Francisco Sendra Ivars</strong>, presbítero e mártir, que padeceu o martírio na mesma perseguição contra a fé.<span class=”seculo”>(† 1936)</span></span></p>
<p style=”text-align: justify;”><span style=”font-size: 12pt;”><strong>14*. </strong>Próximo de Genovés, povoação da província de Valência, também na Espanha, o Beato<strong>Bernardo de Lugar Nuevo de Fenollet</strong>(José Bleda Grau), religioso da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos e mártir, que, na mesma perseguição, venceu gloriosamente o seu combate por Cristo.<span class=”seculo”>(† 1936)</span></span></p>
<p style=”text-align: justify;”><span style=”font-size: 12pt;”><strong>15♦. </strong>Em Villanueva del Arzobispo, perto de Jaén, também na Espanha, o Beato<strong>José de Jesus</strong><strong>Maria</strong> (José Vicente Hormaechea y Apoitia), presbítero da Ordem da Santíssima Trindade e mártir. († 1936)</span></p>
<p style=”text-align: justify;”><span style=”font-size: 12pt;”><b>Fonte:</b></span></p>
<ul>
<li style=”text-align: justify;”><span style=”font-size: 12pt;”><a href=”https://www.liturgia.pt/martirologio/elogio.php?data=2024-9-4″ target=”_blank” rel=”noopener”>Martirológio Romano</a></span></li>
<li style=”text-align: justify;”><span style=”font-size: 12pt;”><a href=”http://Santiebeati.it” target=”_blank” rel=”noopener”>Santiebeati.it</a></span></li>
<li style=”text-align: justify;”></li>
</ul>
