Esta é a necessidade desesperadora que Carlos Eduardo sempre sentiu. É a luta sem trégua que existe até hoje na vida de Flávia. O primeiro nome é o de registro da criança que nasceu com corpo de menino, desde seu primeiro ano de vida nunca aceitando esta condição, a ponto de não permitir fotos da sua infância. Lembra do desconforto absoluto, da vergonha pela masculinidade imposta e não sentida como real, e depois, somente bem depois a compreensão de sua transexualidade. Usou roupas de menino a contragosto até o início de sua adolescência.